Les géos ciences au s ervice de l'humanité

Dimension: px
Commencer à balayer dès la page:

Download "Les géos ciences au s ervice de l'humanité"

Transcription

1 Les géos ciences au s ervice de l'humanité Table-ronde 3 «G érer les res s ources énerg étiques : former des g éos cientifiques et prendre des décis ions» P r o f. B. M é r e n n e S c ho um a ke r

2

3 L e s d o n n é e s c o n c e r n e n t e s s e n tie lle m e n t le s énergies fos s iles P o u r r a p p e l : le s r é s e r v e s = le s r e s s o u r c e s id e n t ifié e s e t é c o n o m iq u e m e n t e x p lo it a b le s C e s r é s e r v e s (e t p lu s e n c o r e le s r e s s o u r c e s ) s o n t d a n s l e n s e m b le m a l c o n n u e s p o u r d e s r a is o n s : te c h n iq u e s : l e s tim a tio n e s t a ffin é e a u c o u r s d u te m p s d e l e x p lo r a tio n o u d e l e x p lo ita tio n é c o n o m iq u e s : le u r r e n ta b ilité d é p e n d d e s p r ix g é o p o litiq u e s : c e s o n t d e s e n je u x s tr a té g iq u e s (e x : O P E P ) M a is il e xis te d autres res s ources to u t a u s s i m a l c o n n u e s c e lle s fo u r n ie s p a r le s é n e r g ie s r e n o u v e la b le s c e lle s o b t e n u e s g r â c e a u x p r o g r è s t e c h n o lo g iq u e s c e lle s is s u e s d e s é c o n o m ie s d é n e r g ie

4 A quel niveau tr a v a ille -t-o n? Q u e l te rrito ire? d u lo c a l a u M o n d e Q u e lle é c h e lle d e te m p s? c o u r t t e r m e : m o in s d e 5 a n s m o y e n te rm e : 5 à 25 a ns lo n g t e r m e : p lu s d e 2 5 a n s L e s incertitudes v a r ie n t a v e c le s é c h e lle s te m p o r e lle s m a is a u s s i le s é c h e lle s s p a tia le s c a r T o u s le s te rr ito ire s n o n t le s m ê m e s p o te n tia lité s Ils n o n t p a s é té p ro s p e c té s d e la m ê m e m a n iè re L e s p a y s s o n t s o u v e n t ja lo u x d e le u rs re s s o u rc e s Il e x is te e n tre e u x d e fo rte s d iffé re n c e s e n te r m e s d e m o y e n s fin a n c ie rs e t te c h n o lo g iq u e s

5 L é n e r g ie r é p o n d a u x b e s o in s d e 4 grands s ecteurs Il n y a p a s to u jo u r s p o s s ib ilité d e s u b s titu tio n d u n e r e s s o u r c e p a r u n e a u tr e U n bilan actuel S ource : L. M o n s, Les enjeux de l énergie, P a ris, P e tite e n c y c lo p é d ie L a ro u s s e, , p. 2 1.

6 Energ ies fos s iles : pétrole, gaz naturel, charbon, uranium Energ ies renouvelables : voir dia suivante Des pis tes technolog iques nouvelles : huiles lourdes, énergie des courants marins et des vagues, hydrogène et pile à combus tible, réacteurs nucléaires de 3e et 4e générations, fus ion thermonucléaire contrôlée Des économies d énerg ie liées aux prog rès technolog iques : accrois s ement des rendements des centrales électriques, des véhicules, des appareils électroménagers, des ampoules électriques Des économies d énerg ies liées à de nouveaux comportements en termes de trans port, d habitat, de cons ommation et aus s i d aménagement du territoire

7 Énergies renouvelables = 13,1 % (FR : 6 %) Nucléaire = 6,5 % (FR : 42 %) S ource : I E A, R e n e w a b le s in g lo b a l E n e rg y S u p p ly,

8

9

10 C e s t u n e contrainte fondamentale e n te r m e s d e c h o ix d e s é n e r g ie s P r o b lè m e m a je u r : le réchauffement climatique q u i p é n a lis e s u r to u t le c h a r b o n a in s i q u e le p é tr o le e t le g a z n a tu r e l Autres problèmes environnementaux L e s a u tr e s p o llu tio n s (a ir, e a u x, s o ls ) L e s a u tr e s n u is a n c e s (tra ite m e n t d e s d é c h e ts d u n u c lé a ir e, d é fo re s ta tio n, a ffa is s e m e n ts d e te rra in s, o c c u p a tio n d e l e s p a c e, n u is a n c e s p a y s a g è re s ) L e s ris q u e s e t le s a c c id e n ts ( p é n a lis a n t s u rto u t le n u c lé a ire m a is a u q u e l il fa u t a jo u te r m a ré e s n o ire s, c h a rb o n n a g e s, lie u x d e fo ra g e, b a rra g e s )

11 Quelques traits g énéraux D e s p rix d a b o rd lié s à la c o n fro n ta tio n d e l o ffre e t d e la d e m a n d e D e s p rix s o u v e n t c o n trô lé s p a r d e s c a rte ls d e p ro d u c te u rs e t/o u d e d is trib u te u rs e t p a r le s p o u v o irs p u b lic s D e s p rix p a rtie lle m e n t lié s a u x c o û ts te c h n iq u e s c a r il fa u t y a jo u te r le s re n te s à to u s le s n iv e a u x e t la fis c a lité d e s E ta ts Une inévitable haus s e des prix c a r H a u s s e s e n s ib le d e la d e m a n d e T e c h n iq u e s d e p lu s e n p lu s s o p h is tiq u é e s p o u r p ro d u ire, tra n s p o rte r In c e rtitu d e g é n é ra le (c o n te x te g é o p o litiq u e ) e t je u x d e s a c te u rs (s tra té g ie s, s p é c u la tio n ) N é c e s s ité d e ré p e rc u te r le s c o û ts e x te rn e s

12 Nom breux acteurs d a n s le s e c t e u r é n e r g é t iq u e s t a n t p u b lic s q u e p r iv é s a v e c p o u v o ir s s o u v e n t in é g a u x e t d e s in t é r ê t s g é n é r a le m e n t c o n t r a d ic t o ir e s C om m ent res pons abilis er ces acteurs? Q u e ls c o m p r o m is p o s s ib le s e t c o m m e n t y p a r v e n ir? P o u r J.-M. C h e v a lie r (Les grandes batailles de l énergie, P a r is, G a llim a r d, ), la p r e m iè r e r e s p o n s a b ilit é in c o m b e a u x g o u v e r n e m e n t s e t a u x in s t it u t io n s in t e r n a t io n a le s a v e c e n p r io r it é la d iffu s io n d e l in fo r m a t io n e t d e la t r a n s p a r e n c e. M a is le s e n t r e p r is e s s o n t a u s s i a p p e lé e s à jo u e r u n r ô le c o m m e le s c it o y e n s. L e s s e n t ie l e s t q u e le s e n s d e l in t é r ê t g é n é r a l p u is s e p r é v a lo ir c e q u i im p liq u e u n r e n fo r c e m e n t d e la g o u v e r n a n c e m o n d ia le e t l in v e n t io n d e n o u v e lle s fo r m e s d e r é g u la t io n d e s flu x fin a n c ie r s, d e s flu x p h y s iq u e s, le r e n fo r c e m e n t d u d r o it in t e r n a t io n a l a in s i q u e d e s m e s u r e s p o u r é r a d iq u e r la p a u v r e t é

13 D im p o r t a n t s e f f o r t s e n R D D e n o u v e lle s f o r m e s d e r é g u la t io n à d if f é r e n t s n iv e a u x s p a t ia u x e t à l é c h e lle m o n d ia le D e n o u v e a u x c o m p o rte m e n ts C e q u i n é c e s s it e d e s décis ions politiques e t d e s moyens financiers p o u r fo r m e r d e s s c ie n tifiq u e s e t d e s te c h n ic ie n s e t fa v o r is e r l in n o v a tio n m e ttr e e n p la c e d e s s tr u c tu r e s d e c o n c e r ta tio n, d é c h a n g e s m a is a u s s i d e c o n tr ô le éduquer chacun

14

15 Acteurs, lieux et enjeux 2007 M e r c i d e v o tr e a tte n tio n

curité du patient 19 mai 2009 Aurore MAYEUX Guy CLYNCKEMAILLIE

curité du patient 19 mai 2009 Aurore MAYEUX Guy CLYNCKEMAILLIE Déclarer un événement indésirable un élément majeur pour la sécurits curité du patient 19 mai 2009 Aurore MAYEUX Guy CLYNCKEMAILLIE Les hôpitaux plus meurtriers que la route Courrier de l escaut, janvier

Plus en détail

Comment régler un litige avec son vendeur de produits financiers?

Comment régler un litige avec son vendeur de produits financiers? Comment régler un litige avec son vendeur de produits financiers? Elsa Aubert Direction des relations avec les épargnants Le 16 novembre 2011 2 Plan de la présentation I Auprès de qui réclamer? 1. L interlocuteur

Plus en détail

professionnelle Fiche pratique Préparateur en pharmacie hospitalière Avril 2010 Fiche pratique professionnelle du Synprefh INTRODUCTION

professionnelle Fiche pratique Préparateur en pharmacie hospitalière Avril 2010 Fiche pratique professionnelle du Synprefh INTRODUCTION Fiche pratique professionnelle du Synprefh Préparateur en pharmacie hospitalière Fiche pratique professionnelle INTRODUCTION En milieu hospitalier comme à l officine, les préparateurs en pharmacie sont

Plus en détail

Enjeux et contraintes de la mutualisation des ressources pour les collectivités et les agents

Enjeux et contraintes de la mutualisation des ressources pour les collectivités et les agents Mercredi 5 novembre 2014 Enjeux et contraintes de la mutualisation des ressources pour les collectivités et les agents Hervé PETTON, Directeur Territorial 35 ans d expérience professionnelle en collectivités

Plus en détail

Master AISA. Préparé par: Encadré par le Professeur: Cherkani sami. Khadoud Ali Mme Oumhani Eddilani Harmouch Mounir Zedgui Salah

Master AISA. Préparé par: Encadré par le Professeur: Cherkani sami. Khadoud Ali Mme Oumhani Eddilani Harmouch Mounir Zedgui Salah UNIVERSITE MOULAY ISMAIL FACULTE DES SCIENCES JURIDIQUES ECONOMIQUES ET SOCIALES MEKNES Master AISA Préparé par: Cherkani sami Encadré par le Professeur: Khadoud Ali Mme Oumhani Eddilani Harmouch Mounir

Plus en détail

N u m é rit a b - A d m in is tra tio n d u n p a rc d e ta b le tte s P ré s e n ta tio n p a r P a tric k D e m ic h e l L e 6 m a i 2 0 1 4

N u m é rit a b - A d m in is tra tio n d u n p a rc d e ta b le tte s P ré s e n ta tio n p a r P a tric k D e m ic h e l L e 6 m a i 2 0 1 4 N u m é rit a b - A d m in is tra tio n d u n p a rc d e ta b le tte s P ré s e n ta tio n p a r P a tric k D e m ic h e l L e 6 m a i 2 0 1 4 Canopé : Création Accompagnement Nouvelle Offre Pédagogique

Plus en détail

Chapitre 3: TESTS DE SPECIFICATION

Chapitre 3: TESTS DE SPECIFICATION Chapitre 3: TESTS DE SPECIFICATION Rappel d u c h api t r e pr é c é d en t : l i de n t i f i c a t i o n e t l e s t i m a t i o n de s y s t è m e s d é q u a t i o n s s i m u lt a n é e s r e p o

Plus en détail

OpenLDAP : retour d expérience sur l industrialisation d annuaires critiques

OpenLDAP : retour d expérience sur l industrialisation d annuaires critiques Intervention du 29 Avril 2004 9 h 15 10 h 45 M. Sébastien Bahloul Chef de projet Expert Annuaire LDAP bahloul@linagora.com OpenLDAP : retour d expérience sur l industrialisation d annuaires critiques Plan

Plus en détail

Technique RSR. 27.6.08 /DCo

Technique RSR. 27.6.08 /DCo La : -35 collaborateurs -120 applications métiers -2 services de piquet -1 service desk commun avec la TSR -Un parc véhicule -Un parc de matériel extérieur -Une très forte diversité d outil et de connaissances

Plus en détail

Accueil Events, l accueil personnalisé des touristes d affaires Informations, bonnes adresses, réservations et découvertes!

Accueil Events, l accueil personnalisé des touristes d affaires Informations, bonnes adresses, réservations et découvertes! Lyon City Card 1 jour 2 jours 3 jours Ta xis et M inibus - Tarifs forfaitaires Jour : 7h - 19h Nuit : 19h - 7h Lyon/ Villeurbanne - Aéroport St Exupéry 59 81 Lyon 5ème et 9ème excentrés - Aéroport St Exupéry

Plus en détail

International : les références d Ineo Systrans

International : les références d Ineo Systrans International : les références d Ineo Systrans Ineo Systrans Références SAEIV* *Système d Aide à l Exploitation et d Information des Voyageurs ZONE EUROPE BELGIQUE Bruxe l les Liège Mons ROYAUME-UNI Edimbourg

Plus en détail

Concevoir une chèvrerie Evolutive et économique

Concevoir une chèvrerie Evolutive et économique Concevoir une chèvrerie Evolutive et économique Chèvrerie 90 places avec fromagerie annexe Chèvrerie 200 places évolutive DOSSIER réalisé par Chambre d Agriculture des Deux Sèvres Maison de l'agriculture

Plus en détail

La Cible Sommaire F o c u s

La Cible Sommaire F o c u s La Cible Sommaire F o c u s F o n d a t e u r : J e a n L e B I S S O N N A I S D i r e c t e u r d e l a p u b l i c a t i o n : M a r t i n e M I N Y R é d a c t e u r e n c h e f : S e r g e C H A N

Plus en détail

PLANIFICATION ET BUDGÉTISATION

PLANIFICATION ET BUDGÉTISATION PLANIFICATION ET BUDGÉTISATION Alberto Escudero Pascual Ce que cette unité vous dit... Un budget n'est pas une requête pour du financement... Un bon plan nécessite un bon budget... Un bon budget montre

Plus en détail

Le décret du 11 mars 1999 relatif au PERMIS D ENVIRONNEMENT

Le décret du 11 mars 1999 relatif au PERMIS D ENVIRONNEMENT Le décret du 11 mars 1999 relatif au PERMIS D ENVIRONNEMENT «Le registre des modifications» UWE «90 minutes pour l environnement» DGO3 - DPA Mons Wavre - Jeudi 10 mai 2012. B. Bequet 1 Plan de l exposé

Plus en détail

Manuel d'exécution (version 2)

Manuel d'exécution (version 2) ROYAUME DU MAROC Ministère de l'agriculture et de la Pêche Maritime Agence pour le Développement Agricole Projet Intégration du Changement Climatique dans la mise en œuvre du Plan Maroc Vert (PICCPMV)

Plus en détail

Automatisation. Industrialisation des tests

Automatisation. Industrialisation des tests Module C : Industrialisation des tests Industrialisation des tests V1.1. VERIFIER.VALIDER ALTRAN CIS, de l assurance Qualité à l assurance de la qualité le lien et la de l automatisation des automates

Plus en détail

ETUDE S UR LE DEMENAGEMENT D ENTREPRIS ES

ETUDE S UR LE DEMENAGEMENT D ENTREPRIS ES ETUDE S UR LE DEMENAGEMENT D ENTREPRIS ES Struc ture é c onom ique Un s e c te ur dom iné par le s TPE Le secteur du déménagement est caractérisé par son faible degré de concentration et son atomisation.

Plus en détail

VILLE DE VILLEURBANNE CONSEIL MUNICIPAL 5 JUILLET 2010. -ooo-

VILLE DE VILLEURBANNE CONSEIL MUNICIPAL 5 JUILLET 2010. -ooo- VILLE DE VILLEURBANNE CONSEIL MUNICIPAL 5 JUILLET 2010 -ooo- La s é a n c e e s t o u v e r t e s o u s l a p r é s i d e n c e d e M o n s i e u r J e a n - P a u l BR E T, M a i r e d e V i l l e u r

Plus en détail

Un exemple d étude de cas

Un exemple d étude de cas Un exemple d'étude de cas 1 Un exemple d étude de cas INTRODUCTION Le cas de la Boulangerie Lépine ltée nous permet d exposer ici un type d étude de cas. Le processus utilisé est identique à celui qui

Plus en détail

Lot 4: Validation industrielle. Youness LEMRABET Pascal YIM, 19/11/2010

Lot 4: Validation industrielle. Youness LEMRABET Pascal YIM, 19/11/2010 Lot 4: Validation industrielle Youness LEMRABET Pascal YIM, 19/11/2010 Partenaires Lot 1 Modèle du processus métier L4.1 Modèles PSM Lot 2 Guide d implantation L4.2 Développement & Recette prototype Lot

Plus en détail

Portrait de métier. sommaire du portrait de métier

Portrait de métier. sommaire du portrait de métier Pôle métiers formation Portrait de métier Le métier de charé des relations avec le public Les portraits de métiers» sont une proposition du Pôle métiers formation de l Arcade. L atelier charé des relations

Plus en détail

Compression Compression par dictionnaires

Compression Compression par dictionnaires Compression Compression par dictionnaires E. Jeandel Emmanuel.Jeandel at lif.univ-mrs.fr E. Jeandel, Lif CompressionCompression par dictionnaires 1/25 Compression par dictionnaire Principe : Avoir une

Plus en détail

La santé de votre entreprise mérite notre protection.

La santé de votre entreprise mérite notre protection. mutuelle mclr La santé de votre entreprise mérite notre protection. www.mclr.fr Qui sommes-nous? En tant que mutuelle régionale, nous partageons avec vous un certain nombre de valeurs liées à la taille

Plus en détail

Droit et pratique bancaire dans l espace OHADA

Droit et pratique bancaire dans l espace OHADA Manuel Roland Tcheumalieu Fansi Droit et pratique bancaire dans l espace OHADA Avant-propos du Pr Alain Kemnogne Simo Préface du Pr Michel Storck L'Darm attan TABLE DES MATIÈRES A V A N T -P R O P O S...7

Plus en détail

l Agence Qui sommes nous?

l Agence Qui sommes nous? l Agence Qui soes nous? Co Justine est une agence counication globale dont la ission est prendre en charge l enseble vos besoins et probléatiques counication. Créée en 2011, Co Justine a rapient investi

Plus en détail

UNE AVENTVRE DE AGILE & CMMI POTION MAGIQUE OU GRAND FOSSÉ? AGILE TOVLOVSE 2011 I.VI VERSION

UNE AVENTVRE DE AGILE & CMMI POTION MAGIQUE OU GRAND FOSSÉ? AGILE TOVLOVSE 2011 I.VI VERSION UN AVNTVR D AGIL & CMMI POTION MAGIQU OU GRAND FOÉ? AGIL TOVLOV 2011 VRION I.VI @YAINZ AKARIA HT T P: / / W WW.MA RTVIW.F HT T P: / / W R WW.KIND OFMAG K.COM OT @ PAB L OP R N W.FR MARTVI. W W W / :/ P

Plus en détail

Centre de Récupération de SoftThinks

Centre de Récupération de SoftThinks Centre de Récupération de SoftThinks Table des matières Révisions... 1 Table des matières... 2 Introduction... 3 Quel est l objectif du Centre de Récupération de SoftThinks?... 3 Que pourrez-vous trouver

Plus en détail

Autoris ations pour :

Autoris ations pour : MINISTERE DE L ECONOMIE ET DES FINANCES Direction de l Economie Division des Relations Economiques et Financières Extérieures Tél (00228) 22326950/ 22210250 Autoris ations pour : Exercice en qualité de

Plus en détail

L EQUIPE ÉTUDES ENQUÊTES: Georgeta BOARESCU psychologue coordonateur études enquêtes Florin CIOTEA sociologue

L EQUIPE ÉTUDES ENQUÊTES: Georgeta BOARESCU psychologue coordonateur études enquêtes Florin CIOTEA sociologue L EQUIPE ÉTUDES ENQUÊTES: Georgeta BOARESCU psychologue coordonateur études enquêtes Florin CIOTEA sociologue EuPA EDUCATION EUROPÉENNE EN ADMINISTRATION PUBLIQUE EuPA EDUCATION EUROPÉENNE EN ADMINISTRATION

Plus en détail

TOUTES LES SOLUTIONS DE SÉCURITÉ EN PERSPECTIVE

TOUTES LES SOLUTIONS DE SÉCURITÉ EN PERSPECTIVE TOUTES LES SOLUTIONS DE SÉCURITÉ EN PERSPECTIVE SY YSTÈ M E D ID ENT IFI CAT ION SYS T ÈME D IDENTIFICATION SYSS T È M E D IDE N T I F ICATI O N A U D I T SY ST ÈM E DE VERROUILLAGE RO SYSTÈM ÈME D E V

Plus en détail

Etude du potentiel de développement aux abords des gares du Boulonnais

Etude du potentiel de développement aux abords des gares du Boulonnais Etude du potentiel de développement aux abords des gares du Boulonnais 6 octobre 2011 Atelier des Méthodologies du Foncier EPF Sommaire I. Contexte de l étude et objectifs II. La méthodologie III. Présentation

Plus en détail

Autoris ations pour :

Autoris ations pour : MINISTERE DE L ECONOMIE ET DES FINANCES Direction de l Economie Division des Relations Economiques et Financières Extérieures REPUBLIQUE TOGOLAISE Travail-Liberté-Patrie Autoris ations pour : Exercice

Plus en détail

N 1 2 1 L a R e v u e F r a n c o p h o n e d u M a n a g e m e n t d e P r o j e t 2 è m e t r i m e s t r e 2 0 1 3

N 1 2 1 L a R e v u e F r a n c o p h o n e d u M a n a g e m e n t d e P r o j e t 2 è m e t r i m e s t r e 2 0 1 3 Du côté de la Recherche > Managemen t de projet : p1 L intégration des systèmes de management Qualité -Sécurité- Environnement : résultats d une étude empirique au Maroc Le co ntex te d es p roj et s a

Plus en détail

«Logistique et métropolisation en PACA et Languedoc-Roussillon : essai de prospective territoriale»

«Logistique et métropolisation en PACA et Languedoc-Roussillon : essai de prospective territoriale» «Logistique et métropolisation en PACA et Languedoc-Roussillon : essai de prospective territoriale» Première phase de la recherche engagée pour la DREAL PACA dans le cadre de L OTM (Observatoire des territoires

Plus en détail

Inscription en ligne FQSC. Guide d utilisation

Inscription en ligne FQSC. Guide d utilisation Inscription en ligne FQSC Guide d utilisation Ce Guide est rédigé comme aide-mémoire pour l achat de votre licence sur le site internet de la FQSC. Dans un prem ier temps, vous devrez vous rendre sur le

Plus en détail

Kaseya 2. Guide de démarrage rapide. pour VSA 6,0

Kaseya 2. Guide de démarrage rapide. pour VSA 6,0 Kaseya 2 Mise en route Guide de démarrage rapide pour VSA 6,0 June 10, 2010 About Kaseya Kaseya is a global provider of IT automation software for IT Solution Providers and Public and Private Sector IT

Plus en détail

Elargissez l horizon de votre gestion. www.mercator.eu

Elargissez l horizon de votre gestion. www.mercator.eu www.mercator.eu Elargissez l horizon de votre gestion Mercator se profile comme la solution de gestion commerciale et de comptabilité alliant simultanément les avantages de la solution informatique standard

Plus en détail

Tableau de bord économique du tourisme en Maurienne Hiver 2005/2006

Tableau de bord économique du tourisme en Maurienne Hiver 2005/2006 Tableau de bord économique du tourisme en Maurienne Hiver 2005/2006 Modane, 15 décembre 2006 François VICTOR 1 Les points à traiter Quel bilan pour l activité touristique en Maurienne pour l hiver 2005/2006?

Plus en détail

Contrat d'association avec mise en commun des honoraires

Contrat d'association avec mise en commun des honoraires Les soussignés : Contrat d'association avec mise en commun des honoraires 1) nom, prénom, qualification professionnelle, adresse privée, matricule national, code médecin personnel 2) etc. ont convenu d'établir

Plus en détail

Formation Bâtiment Durable : Suivi et monitoring des bâtiments durables

Formation Bâtiment Durable : Suivi et monitoring des bâtiments durables Formation Bâtiment Durable : Suivi et monitoring des bâtiments durables Bruxelles Environnement Monitoring énergétique: enjeux, implications et bénéfices Vincent DIERICKX Cenergie Objectifs de la présentation

Plus en détail

Financer son développement international

Financer son développement international Diplôme Spécial en Management International Financer son développement international Michel Philippart Alger, Mai 2007 Planification Identifier les postes clé Calculer la valeur de l'initiative et faire

Plus en détail

2. L origine et les menaces pesant sur le changement

2. L origine et les menaces pesant sur le changement Gestion de changements et de crise Dilemmes et solutions Habil. Dr. NOSZKAY Erzsébet Maître de conférence responsable de filière Université Szent István Faculté des Sciences Economiques et Sociales, Gödöllő

Plus en détail

Retour d expérience sur le management des processus

Retour d expérience sur le management des processus GSI Gestion des systèmes d information Retour d expérience sur le management des processus Université d été 8-31 août 00 Dijon Guy Rivoire Consultant ELNOR Guy RIVOIRE 30/08/00 / 1 Présentation ELNOR Cabinet

Plus en détail

GUIDE PRATIQUE POUR REDIGER UN SCENARIO PEDAGOGIQUE

GUIDE PRATIQUE POUR REDIGER UN SCENARIO PEDAGOGIQUE Comment s y prendre? Par quoi commencer? GUIDE PRATIQUE Qui doit l écrire? POUR REDIGER Quand? UN SCENARIO PEDAGOGIQUE Sous quelle forme et quel contenu? A quoi ça sert exactement? 2 SOMMAIRE I LE SCENARIO

Plus en détail

Chapitre 5 : Noyaux, masse et énergie

Chapitre 5 : Noyaux, masse et énergie Chapitre 5 : Noyaux, masse et énergie Connaissances et savoir-faire exigibles : () () (3) () (5) (6) (7) (8) Définir et calculer un défaut de masse et une énergie de liaison. Définir et calculer l énergie

Plus en détail

LA MESURE DE MASSE POUR LA DÉTERMINATION DE PÉRIODES RADIOACTIVES

LA MESURE DE MASSE POUR LA DÉTERMINATION DE PÉRIODES RADIOACTIVES LA EURE DE AE POUR LA DÉTERINATION DE PÉRIODE RADIOACTIVE CEA ACLAY, DEN/DAN/DPC ervice d Études Analytiques et de Réactivité des urfaces Laboratoire de développement Analytique Nucléaire Isotopique et

Plus en détail

T A R IF 6 9-1933 A R T I C L E S DE CHAUFFAGE DE MÉNAGE : : DE BATIMENT DE JARDIN : : FUNÉRAIRES SANITAIRES ET DE CANALISATIONS

T A R IF 6 9-1933 A R T I C L E S DE CHAUFFAGE DE MÉNAGE : : DE BATIMENT DE JARDIN : : FUNÉRAIRES SANITAIRES ET DE CANALISATIONS ULTIMHEAT VIRTUAL MUSEUM A R T I C L E S DE CHAUFFAGE DE MÉNAGE : : DE BATIMENT DE JARDIN : : FUNÉRAIRES SANITAIRES ET DE CANALISATIONS T A R IF 6 9-1933 lïyiilille

Plus en détail

CHOIX D INVESTISSEMENTS : L A MÉ T HODE DE S OPT IONS R É E L L E S

CHOIX D INVESTISSEMENTS : L A MÉ T HODE DE S OPT IONS R É E L L E S CHOIX D INVESTISSEMENTS : L A MÉ T HODE DE S OPT IONS R É E L L E S Par : Ruolz Ariste et Pierre Lasserre 17 Juin 1999 Plan de présentation (1/2) I- Introduction et motivation 1.1- Définition des options

Plus en détail

Réglementation de la sécurité sanitaire des aliments

Réglementation de la sécurité sanitaire des aliments Réglementation de la sécurité sanitaire des aliments Informations préalables Ce document informe des dispositions réglementaires en vigueur et applicables au jour de la version. Ce document à une vocation

Plus en détail

L A C L IE N T È L E B R ITA N N IQ U E : P R O F IL S E T A T T E N T E S

L A C L IE N T È L E B R ITA N N IQ U E : P R O F IL S E T A T T E N T E S La boite à outils du Contrat de Destination Grand Ouest L A C L IE N T È L E B R ITA N N IQ U E : P R O F IL S E T A T T E N T E S 3 1-Le guide du Bon Accueil 2-Le glossaire Gastronomie 3-Laclientèlebritannique:profilsetattentes

Plus en détail

P h i l h a r m o n i s

P h i l h a r m o n i s Adoptez un nouveau rythme pour vos placements P h i l h a r m o n i s NOTE D INFO R M ATI O N C o n t rat Collectif d assurance sur la vie à adhésion facultative L e s c a r a c t é r i s t i q u e s d

Plus en détail

Nature en ville, Une nouvelle vieille idée? La dimension paysagère/écologique des plans d'urbanisme

Nature en ville, Une nouvelle vieille idée? La dimension paysagère/écologique des plans d'urbanisme Nature en ville, Une nouvelle vieille idée? ou La dimension paysagère/écologique des plans d'urbanisme Baština - proketač razvoja Laurence Feveile 28 juin 2013 architecture, urbanisme, paysage, 3 disciplines,

Plus en détail

Code social - Sécurité sociale 2012

Code social - Sécurité sociale 2012 Code social - Sécurité sociale 2012 Ce Code est à jour au 15 janvier 2012. Editeur responsable: Hans Suijkerbuijk 2012 Wolters Kluwer Belgium SA Waterloo Office Park Drève Richelle 161 L B-1410 Waterloo

Plus en détail

Si la vie vous intéresse

Si la vie vous intéresse Si la ie ous intéresse paroles: J Pauze musique: J Pauze / M A Lépine ã 160 c c öguiõt aõcous fr ÛÛ ÛÛÛÛÛ ÛÛÛ ÛÛ ÛÛÛÛÛ ÛÛÛ öõbõasse G 3fr fr fr Û Û ÛÛÛ Û Û Û ( ) 3 ~~ ÿ % % J'ais dans ouer un la monde

Plus en détail

R u e D e w e z, 4 9 5 0 0 0 N a m u r

R u e D e w e z, 4 9 5 0 0 0 N a m u r R u e D e w e z, 4 9 5 0 0 0 N a m u r N o t r e s i t e i n t e r n e t : h t t p : / / w w w. s s r w. b e o u h t t p : / / s s r w. w a l l o n i e. b e S o m m a i r e Les a ct i v it és d u S er

Plus en détail

I. Introduction: L énergie consommée par les appareils de nos foyers est sous forme d énergie électrique, facilement transportable.

I. Introduction: L énergie consommée par les appareils de nos foyers est sous forme d énergie électrique, facilement transportable. DE3: I. Introduction: L énergie consommée par les appareils de nos foyers est sous forme d énergie électrique, facilement transportable. Aujourd hui, nous obtenons cette énergie électrique en grande partie

Plus en détail

L'important C'est la rose

L'important C'est la rose L'important 'est la rose Gilbert ecaud rr: M. de Leon opista: Felix Vela 200 Xiulit c / m F m m 7 9. /. m...... J 1 F m.... m7 ro - se. rois - ro - se. rois - ro - se. rois - ro - se. rois - oi qui oi

Plus en détail

Logiciel Libre / Open Source. Quelles approches pour les PME?

Logiciel Libre / Open Source. Quelles approches pour les PME? Logiciel Libre / Open Source Quelles approches pour les PME? Plan de la présentation Le logiciel libre licences, process, évolution Modèles d'usage Modèles économiques et innovation Construire une offre

Plus en détail

Le son [v] Découpe et colle les images dans la bonne colonne. Prénom : Date : J entends [vi] J entends [va] J entends [vo]

Le son [v] Découpe et colle les images dans la bonne colonne. Prénom : Date : J entends [vi] J entends [va] J entends [vo] Le son [v] Découpe et colle les images dans la bonne colonne. J entends [va] J entends [vo] J entends [vi] J entends [vu] J entends [von] Je n entends pas [v] Le son [v] Ecris O (oui) si tu entends le

Plus en détail

CERES logiciel de gestion commerciale pour négociants en vin

CERES logiciel de gestion commerciale pour négociants en vin CERES logicil gion commrcial pour négocian n vin. Gion complè acha vn : comman, rérvaion, gion courag commrciaux.. Moul campagn primur : piloag la campagn via un ablau bor prman viualir accér aux informaion

Plus en détail

Budget Constrained Resource Allocation for Non-Deterministic Workflows on a IaaS Cloud

Budget Constrained Resource Allocation for Non-Deterministic Workflows on a IaaS Cloud Budget Constrained Resource Allocation for Non-Deterministic Workflows on a IaaS Cloud Eddy Caron, Frédéric Desprez, Adrian Muresan, Frédéric Suter To cite this version: Eddy Caron, Frédéric Desprez, Adrian

Plus en détail

GUIDE GÉNÉRAL SUR LE CCSP ET LA PRÉSENTATION DE L I N F O R M ATION FINANCIÈRE DES CONSEILS SCOLAIRES

GUIDE GÉNÉRAL SUR LE CCSP ET LA PRÉSENTATION DE L I N F O R M ATION FINANCIÈRE DES CONSEILS SCOLAIRES GUIDE GÉNÉRAL SUR LE CCSP ET LA PRÉSENTATION DE L I N F O R M ATION FINANCIÈRE DES CONSEILS SCOLAIRES Ministère de l Éducation TA B L E D E S M AT I È R E S 2 I N T RO D UC TI ON E T C O N T EX T E Q

Plus en détail

Notice d'exploitation

Notice d'exploitation Notice d'exploitation Equipement de Contrôle et de Signalisation incendie ECS 80-4 ECS 80-4 C ECS 80-8 ECS 80-8 C Sommaire Introduction...3 Maintenance...4 Commandes et signalisations utilisateur...6 Commandes...7

Plus en détail

Référence: IM67002094

Référence: IM67002094 Commune : Haguenau 67 (aire d étude : Haguenau) Référence: IM67002094 Adresse : Titre de l œuvre : Saint-Georges (rue) Tour eucharistique dite custode du saint sacrement Edifice contenant : église paroissiale

Plus en détail

JURISPRUDENCE INTERNATIONALE INTÉRESSANT LA BELGIQUE

JURISPRUDENCE INTERNATIONALE INTÉRESSANT LA BELGIQUE JURISPRUDENCE INTERNATIONALE INTÉRESSANT LA BELGIQUE COUR EUROPÉENNE DES DROITS DE L HOMME ARRÊT DU 10 FÉVRIER 1983 AFFAIRE ALBERT ET LE COMPTE (*) L article 6 de la Convention de sauvegarde des droits

Plus en détail

A retenir : A Z m n. m noyau MASSE ET ÉNERGIE RÉACTIONS NUCLÉAIRES I) EQUIVALENCE MASSE-ÉNERGIE

A retenir : A Z m n. m noyau MASSE ET ÉNERGIE RÉACTIONS NUCLÉAIRES I) EQUIVALENCE MASSE-ÉNERGIE CP7 MASSE ET ÉNERGIE RÉACTIONS NUCLÉAIRES I) EQUIVALENCE MASSE-ÉNERGIE 1 ) Relation d'équivalence entre la masse et l'énergie -énergie de liaison 2 ) Une unité d énergie mieux adaptée 3 ) application 4

Plus en détail

Guide SEPA Paramétrage Experts Solutions SAGE depuis 24 ans

Guide SEPA Paramétrage Experts Solutions SAGE depuis 24 ans Guide SEPA Paramétrage Axe Informatique Experts Solutions SAGE depuis 24 ans Installation Paramétrage Développement Formation Support Téléphonique Maintenance SEPA Vérification du paramétrage des applications

Plus en détail

Bilan GES Entreprise. Bilan d émissions de Gaz à effet de serre

Bilan GES Entreprise. Bilan d émissions de Gaz à effet de serre Bilan GES Entreprise Bilan d émissions de Gaz à effet de serre Conformément à l article 75 de la loi n 2010-788 du 12 Juillet 2010 portant engagement national pour l environnement (ENE) Restitution pour

Plus en détail

Paiements transfrontaliers

Paiements transfrontaliers Paiements transfrontaliers Transférer rapidement et facilement des fonds à partir de et vers un compte à l étranger Valable à partir du 1 e janvier 2007 Valable à partir du 1 e janvier 2007 La vie actuelle

Plus en détail

U-31 CHIMIE-PHYSIQUE INDUSTRIELLES

U-31 CHIMIE-PHYSIQUE INDUSTRIELLES Session 200 BREVET de TECHNICIEN SUPÉRIEUR CONTRÔLE INDUSTRIEL et RÉGULATION AUTOMATIQUE E-3 SCIENCES PHYSIQUES U-3 CHIMIE-PHYSIQUE INDUSTRIELLES Durée : 2 heures Coefficient : 2,5 Durée conseillée Chimie

Plus en détail

Services à la famille et Consommation Manitoba Programmes de soutien des personnes handicapées et Aide à l emploi et au revenu

Services à la famille et Consommation Manitoba Programmes de soutien des personnes handicapées et Aide à l emploi et au revenu Services à la famille et Consommation Manitoba Programmes de soutien des personnes handicapées et Aide à l emploi et au revenu Services d intégration communautaire pour les personnes handicapées Services

Plus en détail

Le tableau de bord de la fonction comptable. 27 mai 2009

Le tableau de bord de la fonction comptable. 27 mai 2009 Le tableau de bord de la fonction comptable 27 mai 2009 Sommaire Organisation des travaux Définition du contenu et orientation des réflexions Périmètre du tableau de bord Objectif du tableau de bord Les

Plus en détail

La transition énergétique en France et en Allemagne

La transition énergétique en France et en Allemagne La transition énergétique en France et en Allemagne Regards croisés sur les politiques nationales de transition énergétique Institute for Sustainable Development and International Relations 41 rue du Four

Plus en détail

Supervision, Pilotage & Administration d Application. SAP sur Power i. 2010 IBM Corporation

Supervision, Pilotage & Administration d Application. SAP sur Power i. 2010 IBM Corporation Supervision, Pilotage & Administration d Application SAP sur Power i 2010 IBM Corporation Sommaire Le contexte : une réponse à vos enjeux Le périmètre des services SAP sur iseries Détail des fonctionnalités

Plus en détail

pour l amélioration de la qualité de l eau

pour l amélioration de la qualité de l eau Guide des sols pour l amélioration de la qualité de l eau Sommaire ❶ La démarche... 1 ❷ Eléments pédologiques... 3 1) La notion de sol... 3 2) Sols et dynamique de l eau... 3 ❸ Les sols du Bassin Versant

Plus en détail

L INDUSTRIE PÉTROLIÈRE FRANÇAISE EN 2014 ET PERSPECTIVES 2015 CONFÉRENCE DE PRESSE DU 10 MARS 2015

L INDUSTRIE PÉTROLIÈRE FRANÇAISE EN 2014 ET PERSPECTIVES 2015 CONFÉRENCE DE PRESSE DU 10 MARS 2015 L INDUSTRIE PÉTROLIÈRE FRANÇAISE EN 2014 ET PERSPECTIVES 2015 CONFÉRENCE DE PRESSE DU 10 MARS 2015 1 L ÉVÉNEMENT 2014 : FORTE BAISSE DU PRIX DU BARIL Source : UFIP avec des données Reuters 2 1 Marchés

Plus en détail

Le GPS, la téléphonie mobile et les alertes intelligentes au service de la santé et de votre famille.

Le GPS, la téléphonie mobile et les alertes intelligentes au service de la santé et de votre famille. Le GPS, la téléphonie mobile et les alertes intelligentes au service de la santé et de votre famille. Symposium sur les Créneaux d'excellence québécois et les Pôles de compétitivité français Québec Mercredi

Plus en détail

&RQVHLO5pJLRQDO 1RUG± 3DVGH&DODLV

&RQVHLO5pJLRQDO 1RUG± 3DVGH&DODLV SRXU &RQVHLO5pJLRQDO 1RUG± 3DVGH&DODLV (WXGH GHIDLVDELOLWpG XQHILOLqUHUpJLRQDOHLQIRUPDWLTXH HQ 2SHQ6RXUFH ª 6RPPDLUH / REMHWGHO pwxgh /HVSURMHWVHWDSSOLFDWLRQVHQ13'& /HVDWRXWVHWIDLEOHVVHVGHODUpJLRQ /HVFRQVWDWV

Plus en détail

EMUNERATIONS ET CHARGES ACCESSOIRES UTRES CONDITIONS DE TRAVAIL UTRES CONDITIONS DE VIE RELEVANT DE L'ENTREPRISE

EMUNERATIONS ET CHARGES ACCESSOIRES UTRES CONDITIONS DE TRAVAIL UTRES CONDITIONS DE VIE RELEVANT DE L'ENTREPRISE Ce document, soumis pour avis au Comité Central d'entreprise lors de la réunion du 10 mai 2012, constitue le Bilan Social 2011 de la Société. Sommaire 1 - E MPLOI (p.3) 2 - R EMUNERATIONS ET CHARGES ACCESSOIRES

Plus en détail

Canada-Inde Profil et perspective

Canada-Inde Profil et perspective Canada-Inde Profil et perspective Mars 2009 0 L Inde et le Canada : un bref profil Vancouver Calgary Montréal Toronto INDE 3 287 263 km² 1,12 milliard 1 181 milliards $US 1 051 $US Source : Fiche d information

Plus en détail

Ondes da ns l es m i l i eux er m ielsa t

Ondes da ns l es m i l i eux er m ielsa t Ondes da ns l es m i l i eux er m ielsa t Chapi tr e 37 3 7.1 Milieu x t ra n sp aren ts 3 7.1 É.1tude des o ndes dans l es milieux eri els mat On de dans un mi l i eu eri mat el:la pr o pa ga tio n des

Plus en détail

Philippe-Didier GAUTHIER

Philippe-Didier GAUTHIER -Didier Ingénierie, Management, Administration en Éducation et Formation 1 - Parcours professionnel 2 - Projet professionnel 3 - Missions et interventions Portfolio Numérique : - Didier Parcours professionnel

Plus en détail

M a n u e l J o s é T r i n d a d e C o e l h o C o r r e i a M a r q u e s

M a n u e l J o s é T r i n d a d e C o e l h o C o r r e i a M a r q u e s E N G L I S H V E R S I O N ( P o u r l a v e r s i o n F r a n ç a i s e, c l i q u e z i c i ) M a n u e l J o s é T r i n d a d e C o e l h o C o r r e i a M a r q u e s L i s b o n, P o r t u g a l

Plus en détail

Les centres de co nta cts m u l ti ca na u x Philippe M o u ret Pro du c t Sa les Spec ia list C o n t a c t C en t er Tec hn o lo g ies phm o u ret @ c isc o. c o m P r e s e n t a t i o n _ I D 2 0 0

Plus en détail

FASCICULE DES BILANS ET COMPTES DE RESULTAT DES INSTITUTIONS DE MICROFINANCE DU SENEGAL

FASCICULE DES BILANS ET COMPTES DE RESULTAT DES INSTITUTIONS DE MICROFINANCE DU SENEGAL REPUBLIQUE DU SENEGAL Un Peuple Un But Une Foi ---------------- MINISTERE DE L ECONOMIE ET DES FINANCES ------------- DIRECTION DE LA REGLEMENTATION ET DE LA SUPERVISION DES SYSTEMES FINANCIERS DECENTRALISES

Plus en détail

Géomètres-Experts, simplifiez-vous la vie!

Géomètres-Experts, simplifiez-vous la vie! Géomètres-xperts, simplifiez-vous la vie! Septembre 2012 Pour découvrir les services de votre syndicat, cliquez sur les applications. CO FO TIO MA C U C CO M MU TIO ICA O -B UT IQ U S I S FA AF CIAL SO

Plus en détail

LES ESCALIERS. Du niveau du rez-de-chaussée à celui de l'étage ou à celui du sous-sol.

LES ESCALIERS. Du niveau du rez-de-chaussée à celui de l'étage ou à celui du sous-sol. LES ESCALIERS I. DÉF I NIT I O N Un escalier est un ouvrage constitué d'une suite de marches et de paliers permettant de passer à pied d'un niveau à un autre. Ses caractéristiques dimensionnelles sont

Plus en détail

Cadeaux d affaires, cadeaux d entreprises, objets publicitaires www.france-cadeaux.fr - services@france-cadeaux.fr

Cadeaux d affaires, cadeaux d entreprises, objets publicitaires www.france-cadeaux.fr - services@france-cadeaux.fr Siège France Cadeaux 84 rue de Courbiac 17100 Sainte 00 33 (0)5 46 74 66 00 RC.424 290 211 00012 Cadeaux d affaire, cadeaux d entreprie, objet publicitaire www.france-cadeaux.fr - ervice@france-cadeaux.fr

Plus en détail

À travers deux grandes premières mondiales

À travers deux grandes premières mondiales Les éco-i ovatio s, le ouvel a e st at gi ue d ABG À travers deux grandes premières mondiales - éco-mfp, premier système d impression à encre effaçable - e-docstation, premier système d archivage intégré

Plus en détail

DISPOSITIF EN FAVEUR DU POUVOIR D ACHAT DES FONCTIONNAIRES GIPA 2008

DISPOSITIF EN FAVEUR DU POUVOIR D ACHAT DES FONCTIONNAIRES GIPA 2008 DISPOSITIF EN FAVEUR DU POUVOIR D ACHAT DES FONCTIONNAIRES GIPA 2008 Eric WOERTH Ministre du Budget, des Comptes publics et de la Fonction publique et André SANTINI Secrétaire d État chargé de la Fonction

Plus en détail

Chapitre 11: Réactions nucléaires, radioactivité et fission

Chapitre 11: Réactions nucléaires, radioactivité et fission 1re B et C 11 Réactions nucléaires, radioactivité et fission 129 Chapitre 11: Réactions nucléaires, radioactivité et fission 1. Définitions a) Nucléides (= noyaux atomiques) Les nucléides renferment les

Plus en détail

Exercices - Nombres complexes : corrigé. Formes algébriques et trigonométriques, module et argument

Exercices - Nombres complexes : corrigé. Formes algébriques et trigonométriques, module et argument Formes algébriques et trigonométriques, module et argument Exercice - - L/Math Sup - On multiplie le dénominateur par sa quantité conjuguée, et on obtient : Z = 4 i 3 + i 3 i 3 = 4 i 3 + 3 = + i 3. Pour

Plus en détail

Forum annuel Plan Climat des Alpes-Maritimes

Forum annuel Plan Climat des Alpes-Maritimes Forum annuel Plan Climat des Alpes-Maritimes 15 Novembre 2013 Franck Lavagna franck.lavagna@orange.com Directeur des relations avec les Collectivités Locales José-Pedro Machado josepedro.machado@orange.com

Plus en détail

logiciels Reconnus d Intérêts Pédagogiques, encyclopédies, dictionnaires, manuels scolaires,... ;

logiciels Reconnus d Intérêts Pédagogiques, encyclopédies, dictionnaires, manuels scolaires,... ; Les m od es d u tilisation d e l A ctiv board et d A ctiv stu d io M od e 1 A ctiv board, La palette g raph iq u e et sa sou ris...p2 A ctiv stu d io O u tils et g rand s principes...p3 M od e 2 A ctiv

Plus en détail

Energie Nucléaire. Principes, Applications & Enjeux. 6 ème - 2014/2015

Energie Nucléaire. Principes, Applications & Enjeux. 6 ème - 2014/2015 Energie Nucléaire Principes, Applications & Enjeux 6 ème - 2014/2015 Quelques constats Le belge consomme 3 fois plus d énergie que le terrien moyen; (0,56% de la consommation mondiale pour 0,17% de la

Plus en détail

UNE REFLEXION PREALBLE

UNE REFLEXION PREALBLE UNE REFLEXION PREALBLE NOUS N AVONS JAMAIS ETE AUSSI RICHES IL N Y A JAMAIS EU AUTANT DE PAUVRES QUI GERE LA REPARTITION? 1 ÉNERGIE ET TRANSITION Comprendre la situation est facile Ce qu il faut faire

Plus en détail

Le risque sismique : ce qui change

Le risque sismique : ce qui change Le risque sismique : ce qui change Conséquences de la publication des décrets Intervenant Service Date Ministère de l'écologie, du Développement durable, des Transports et du Logement www.developpement-durable.gouv.fr

Plus en détail

DON ET GREFFE D ORGANES EN TUNISIE. Dr Mylène Ben Hamida Centre National pour la Promotion de la Transplantation d Organes

DON ET GREFFE D ORGANES EN TUNISIE. Dr Mylène Ben Hamida Centre National pour la Promotion de la Transplantation d Organes DON ET GREFFE D ORGANES EN TUNISIE Dr Mylène Ben Hamida Centre National pour la Promotion de la Transplantation d Organes Les besoins sont importants Insuffisance Organique Terminale en Tunisie Rein :

Plus en détail