La défaillance des PME : processus et (auto)diagnostic
|
|
- Julien Clermont
- il y a 8 ans
- Total affichages :
Transcription
1 La défaillance des PME : processus et (auto)diagnostic CRUTZEN Nathalie, Chercheuse-doctorante, HEC-Ecole de Gestion de l Université de Liège VAN CAILLIE Didier, Professeur, HEC-Ecole de Gestion de l Université de Liège Lundi 11 juin
2 Introduction Peu d études ont été rédigées dans une perspective de PREVENTION de la défaillance Comprendre et expliquer le pourquoi et le comment de la défaillance afin de l anticiper/la prévenir Plus seulement faire un diagnostic du risque de faillite sur base des symptômes de défaillance Mais éviter la faillite en l anticipant ou en redressant la situation de l entreprise de manière durable Cette littérature est fragmentée pas de théorie unificatrice sur le pourquoi et le comment de la défaillance 2
3 Introduction Même s il a été démontré que toutes les entreprises ne se comportent pas de la même manière lorsqu elles sont défaillantes, Peu d auteurs ont identifié plusieurs trajectoires-types de défaillance en fonction des causes à l origine de la défaillance des caractéristiques intrinsèques des entreprises défaillantes Sur base de ces constatations, Objectif de notre recherche = 1. Proposer un modèle intégrateur de la littérature 2. Identifier des trajectoires-types de défaillance 3
4 Plan 1. Modèle intégrateur du processus de défaillance 1.1. Modèle théorique 1.2. Principales causes de défaillance 2. Grille opérationnelle/grille d (auto)diagnostic 3. Trajectoires de défaillance 1.1. Trois trajectoires-types d Argenti (1976) 1.2. Apports de notre étude exploratoire 4. Conclusion 4
5 Processus de défaillance Définitions économique et légale Incapacité d une entreprise à atteindre ses objectifs (financiers, sociaux, environnementaux, etc.) d une manière durable Procédure juridique : faillite ou concordat = une des sorties possibles d une dégradation économique progressive La défaillance d une entreprise n est pas un événement soudain Il s agit d un processus dynamique qui résulte de la combinaison de différents facteurs au cours du temps Luoma et Laitinen (1991) compare la défaillance de l entreprise à une maladie chez l être humain 5
6 Processus de défaillance Littérature fragmentée Recherches sur les causes Recherches sur la traduction financière du processus de défaillance (défaillance financière) Peu de recherches dynamiques et globales sur le processus de défaillance de l entreprise Réunification des enseignements des recherches précédentes en un modèle = Modèle intégrateur du processus de défaillance 6
7 Modèle intégrateur Intégration des facteurs de défaillance les plus fréquemment évoqués - des plus fondamentaux aux plus symptomatiques 4 étapes chronologiques auxquelles sont associés des facteurs de défaillance spécifiques Origine des difficultés Apparition et détérioration des symptômes de défaillance Passage au rouge des clignotants Faillite juridique Dans une perspective déterministe, toute entreprise défaillante passe par ces quatre étapes = processus standard de défaillance de l entreprise 7
8 M I C R O S O F T C O R P O R A T I O N T E M P S T 0 T 0 : C r é a t i o n d e l e n t r e p r i s e E n t r e p r i s e é q u i l i b r é e ( p o s t u l a t - g é n é r a l i t é ) T A T A : O r i g i n e d e s d i f f i c u l t é s E n t r e p r i s e d é s é q u i l i b r é e ( d a n s c e r t a i n s c a s, T A = T 0 ) S P I R A L E D E L A D É F A I L L A N C E O R G A N I S A T I O N N E L L E E n v i r o n n e m e n t m a n a g é r i a l - E x p é r i e n c e t e c h n i q u e - C o m p é t e n c e e n g e s t i o n - P e r s o n n a l i t é - C a p a c i t é d a n t i c i p a t i o n e t d a d a p t a t i o n - C a p a c i t é d e c o n t r ô l e - M o t i v a t i o n s - F a c t e u r s p e r s o n n e l s P o l i t i q u e o p é r a t i o n n e l l e D é t e r m i n e l e p r o f i l E l a b o r e R e s s o u r c e s d e l e n t r e p r i s e - R e s s o u r c e s i m m a t é r i e l l e s - R e s s o u r c e s h u m a i n e s - R e s s o u r c e s t e c h n i q u e s - R e s s o u r c e s f i n a n c i è r e s G e s t i o n d e l e n t r e p r i s e P o l i t i q u e d a p p r e n t i s s a g e e t d i n n o v a t i o n - S t r a t é g i e e t i n v e s t i s s e m e n t s - P o l i t i q u e d i n n o v a t i o n - D é v e l o p p e m e n t d e s c o m p é t e n c e s - C o r p o r a t e G o v e r n a n c e - L o c a l i s a t i o n F a b r i c a t i o n - G e s t i o n d e s R H - O r g a n i s a t i o n d e l a C h a î n e d e v a l e u r i n t e r n e - O r g a n i s a t i o n d e l a C h a î n e d e v a l e u r e x t e r n e P o l i t i q u e f i n a n c i è r e - G e s t i o n f i n a n c i è r e - G e s t i o n c o m p t a b l e - G e s t i o n a d m i n i s t r a t i v e D é t e r m i n e I n f l u e n c e l e s c o m p o r t e m e n t s e t l e s m o t i v a t i o n s P e u t i n f l u e n c e r i n d i r e c t e m e n t R & D P o l i t i q u e c o m m e r c i a l e - E q u i p e d e v e n t e - P u b l i c i t é M a r k e t i n g - P o r t e f e u i l l e - c l i e n t s - R é p o n s e a u x a t t e n t e s d e s c l i e n t s - I m a g e - G e s t i o n d e s p a i e m e n t s c l i e n t s F i n a n c e I n f l u e n c e E n v i r o n n e m e n t e x t e r n e - E n v i r o n n e m e n t g é n é r a l - E n v i r o n n e m e n t c o n c u r r e n t i e l - F a c t e u r s a c c i d e n t e l s D é t e r m i n e l e s c o n t r a i n t e s d e d i s p o n i b i l i t é s E n t r é e d a n s l a S P I R A L E I N F E R N A L E D é t e r m i n e P o s i t i o n s t r a t é g i q u e - V a l e u r d e s a c t i v i t é s - P o s i t i o n c o n c u r r e n t i e l l e D é t e r m i n e D é t e r m i n e MANQUEMENTS ERREURS I N F O R M A T I O N S I N T E R N E S U N I Q U E M E N T P H A S E D E D É F A I L L A N C E É C O N O M I Q U E T S T X SPIRALE DE LA DEFAILLANCE T Z FINANCIERE T S : A p p a r i t i o n d e s s y m p t ô m e s d e d é f a i l l a n c e A. R e c u l s u r l e m a r c h é B. D i m i n u t i o n d e l a r e n t a b i l i t é e t d e l a c o m p é t i t i v i t é / / p r e m i è r e s c r a i n t e s d e s p a r t e n a i r e s ( c l i e n t s, c r é a n c i e r s ) C. M a n q u e d a u t o f i n a n c e m e n t D. M a n q u e d e l i q u i d i t é / / d i m i n u t i o n d e s r e s s o u r c e s E. R e c h e r c h e d e c a p i t a u x e x t e r i e u r s ( e n d e t t e m e n t ) e t i n a d é q u a t i o n c r o i s s a n t e d e s p o l i t i q u e s d e l e n t r e p r i s e F. A u g m e n t a t i o n d e s c h a r g e s f i n a n c i è r e s T X G. D i m i n u t i o n d e l a s o l v a b i l i t é e t i l l i q u i d i t é c r o i s s a n t e H. M é f i a n c e e x t r ê m e d e s p r é t e u r s T Z : A p p a r i t i o n d e s c l i g n o t a n t s : F a i l l i t e d e l e n t r e p r i s e I. R e s s o u r c e s i n s u f f i s a n t e s ( n o t a m m e n t i l l i q u i d i t é e t i n s o l v a b i l i t é c r i t i q u e ) J. P o s i t i o n s t r a t é g i q u e i n a d é q u a t e ( i m a g e t e r n i e, e n t r e p r i s e p l u s c o m p é t i t i v e ) K. P o l i t i q u e s d e n t r e p r i s e i n e f f i c a c e s / i n a d a p t é e s B C I A G H J D K F E 8 OBSERVATIONS EXTERNES
9 Etape 1 Origine T E M P S T 0 T 0 : C r é a t i o n d e l e n t r e p r i s e E n t r e p r i s e é q u i li b r é e ( p o s t u l a t - g é n é r a l i t é ) T A T A : O r ig i n e d e s d i f f i c u l t é s E n t r e p r i s e d é s é q u i l i b r é e ( d a n s c e r t a in s c a s, T A = T 0 ) E N V I R O N N E M E N T Explication M A N A G E R I A L E N V I R O N N E M E N T E X T E R N E MANQUEMENTS R E S S O U R C E S G E S T I O N P o l i t i q u e d a p p r e n t i s s a g e e t d i n n o v a t i o n S P I R A L E I N F E R N A L E P o l i t i q u e o p é r a t i o n n e l l e P o l i t i q u e c o m m e r c i a l e P o s i t i o n s t r a t é g i q u e ERREURS P o l i t i q u e f i n a n c i è r e 9 S S
10 Etape 2 - Symptômes A. Recul sur le marché B. Diminution de la rentabilité et de la compétitivité // premières craintes des partenaires (clients, créanciers) C. Manque d autofinancement D. Manque de liquidité // diminution des ressources E. Recherche de capitaux exterieurs (endettement) et inadéquation croissante des politiques de l entreprise F. Augmentation des charges financières B C A D Phase 3 Phase 1 F E 10
11 Etapes 3 et 4 signaux critiques et faillite ETAPE 3 G. Diminution de la solvabilité et illiquidité croissante H. Méfiance extrême des préteurs Phase 2 ETAPE 4 I. Ressources insuffisantes (notamment illiquidité et insolvabilité critique) J. Position stratégique inadéquate (image ternie, entreprise plus compétitive) K. Politiques d entreprise inefficaces/inadaptées I G H J K 11
12 Principales causes de défaillance T E M P S T 0 T 0 : C r é a t i o n d e l e n t r e p r i s e E n t r e p r i s e é q u i li b r é e ( p o s t u l a t - g é n é r a l i t é ) T A T A : O r ig i n e d e s d i f f i c u l t é s E n t r e p r i s e d é s é q u i l i b r é e ( d a n s c e r t a in s c a s, T A = T 0 ) E N V I R O N N E M E N T Explication M A N A G E R I A L E N V I R O N N E M E N T E X T E R N E MANQUEMENTS R E S S O U R C E S G E S T I O N P o l i t i q u e d a p p r e n t i s s a g e e t d i n n o v a t i o n S P I R A L E I N F E R N A L E P o l i t i q u e o p é r a t i o n n e l l e P o l i t i q u e c o m m e r c i a l e P o s i t i o n s t r a t é g i q u e ERREURS P o l i t i q u e f i n a n c i è r e 12 S S
13 Principales causes de défaillance Environnement managérial Manque de compétences Compétences techniques et managériales, formation, expérience, capacité d anticipation, d adaptation et de contrôle Manque de qualités personnelles Attitude face au risque, à l innovation et au prestige; capacité de délégation, réalisme Manque de motivation Absence de motivation, motivations cachées, confusion dans les intérêts 13
14 Principales causes de défaillance Environnement externe Environnement général Facteurs politiques, économiques, sociaux et technologiques Environnement concurrentiel (Porter, 1980) Rivalité entre les concurrents établis Entrée de nouveaux concurrents Pouvoir de négociation des clients Pouvoir de négociation des fournisseurs Menaces des substituts 14
15 Principales causes de défaillance Ressources Manque ou inadéquation des ressources : Ressources immatérielles Ressources humaines Ressources techniques Ressources financières En fonction des deux dimensions expliquées précédemment 15
16 Principales causes de défaillance Gestion Politique d innovation et d apprentissage Problèmes de stratégie, politique d investissement inadaptée, corporate governance Politique commerciale Équipe de vente inefficace, jugement fautif du marché, dépendance à l égard de clients Politique opérationnelle Problème de localisation, de GRH, difficulté à coordonner les activités/processus Politique financière Absence d informations comptables, gestion financière problématique, mauvaise structure financière 16
17 Grille opérationnelle Dans le cadre d une réflexion sur l anticipation/la prévention des faillites, opérationnalisation du modèle intégrateur Transformation de chaque dimension/facteur du modèle théorique en une ou plusieurs questions à choix multiples diagnostic permettant une vision globale et équilibrée de la situation d une entreprise Ainsi, chaque dirigeant (accompagné idéalement de ses conseillers) peut mesurer la performance de son entreprise et identifier l origine de ses difficultés éventuelles En effet, pour anticiper/prévenir la faillite d une entreprise, seul un travail sur l origine des problèmes peut conduire à une anticipation, voire à un redressement durable de la situation de l entreprise 17
18 Grille opérationnelle Concrètement, dans le cadre d une collaboration avec la CCIlv, la BNB, l AREBS, la SOGEPA, le Tribunal de Commerce et HEC-ULg, élaboration d un site Internet en vue de la prévention des faillites Chaque dirigeant pourra ainsi mesurer (de manière confidentielle) la performance de son entreprise et sera sensibilisé à ses problèmes éventuels Proposition de 3 outils : Benchmarking financier (BNB) (Auto)diagnostic (HEC-Ulg) Fiches pratiques Soutien de leur conseiller (comptables notamment!!) 18
19 Trajectoires de défaillance A côté du processus standard de défaillance, il est possible d identifier des trajectoires spécifiques de défaillance, notamment en fonction de l origine de la défaillance et des caractéristiques des entreprises défaillantes En effet, toutes les entreprises ne se comportent pas de la même manière lorsqu elles sont défaillantes (Argenti, 1976; D Aveni, 1989) Identifier des trajectoires-types de défaillance permettrait la mise en œuvre de stratégies d anticipation et de prévention plus efficientes 19
20 Trajectoires de défaillance A ce jour, seul Argenti (1976) (+ Ooghe et De Prijcker) a mis en évidence des trajectoires-types complètes de défaillance Objectif final de notre recherche A l heure actuelle, une étude exploratoire nous a permis de confirmer les travaux d Argenti et de mettre en evidence des enseignements complémenaires (4 profils supplémentaires) Remarques : identifier des profils = une étape préalable à l identification de trajectoires spécifiques 20
21 3 trajectoires d argenti Entreprises de type 1 : les entreprises avec un profil de performance médiocre qui ne décollent jamais 21
22 3 trajectoires d Argenti Les entreprises de type 2 : les entreprises qui chutent brutalement suite à une croissance trop rapide/mal gérée 22
23 3 trajectoires d Argenti Les entreprises de type 3 : les entreprises matures qui déclinent progressivement 23
24 Notre recherche exploratoire Etude exploratoire sur base de 50 cas d entreprises défaillantes convoquées lors des séances d enquêtes commerciales au Tribunal de Commerce de Liège 50 micros et petites entreprises de l arrondissement judiciaire de Liège, de secteurs et d âges divers Analyse du contenu des entretiens et analyse de l évolution de la situation financière générale 7 profils d entreprises ressortent Profils déterminés en fonction de l origine des difficultés puis mis en relation avec les caractéristiques des entreprises 24
25 Notre recherche exploratoire 7 PROFILS d entreprises défaillantes 2 profils dominants et 5 profils mineurs 2 profils dominants (plus de 65% des cas) 1. Les entreprises avec des performances médiocres qui ne décollent jamais (21/50) 2. Les entreprises défaillantes suite à un ou plusieurs chocs externes (12/50) 25
26 Notre recherche exploratoire 5 profils mineurs 3. Les entreprises défaillantes suite à une mauvaise gestion de leur croissance (5/50) 4. Les entreprises défaillantes car les intérêts (personnels ou professionnels) des dirigeants divergent des intérêts de la société (5/50) 5. Les entreprises défaillantes suite à une mauvaise gestion de leur transmission (3/50) 6. Les entreprises qui s éteignent petit à petit suite au manque de motivation et de dynamisme de leurs membres (2/50) 7. Les entreprises défaillantes suite à des problèmes personnels (2/50) 26
27 Notre recherche exploratoire Liens entre les profils et les caractéristiques des entreprises défaillantes Sur base de notre échantillon (50 cas), seul l âge est significatif Profil 1 : majoritairement des jeunes entreprises de moins de 5 ans Profils 6 : uniquement des entreprises «matures» (de plus de 15 ans) Résultats à vérifier et à affiner sur base d une étude ultérieure plus systématique 27
28 Apports complémentaires Notre recherche confirme les résultats d Argenti (1976) : profils 1, 3 et 6 sont similaires aux profils 1, 2 et 3 proposés par Argenti. Par ailleurs, à ce jour, seul l âge a été démontré comme significatif dans l explication des différentes trajectoires que peuvent emprunter les entreprises défaillantes Apports de notre recherche = 4 profils plus spécifiques Profil 2 (chocs externes), intégré dans les profils d Argenti Profils 4 (intérêts divergeants), 5 (transmission) et 7 (facteurs personnels), non abordés par Argenti mais éléments mis en évidence dans la littérature 28
29 Conclusion Recherche en cours de développement Cependant, déjà trois contributions concrètes Modélisation unificatrice du processus de défaillance des entreprises Opérationnalisation du modèle théorique via un questionnaire d autodiagnostic Identification de profils d entreprises défaillantes en vue d identifier ultérieurement des trajectoires spécifiques Résultats à affiner et à compléter dans les prochains mois 29
30 Références principales ARGENTI, J. (1976): Corporate Collapse : the causes and symptoms, Holsted Press, McGraw- Hill, London, 1 st Edition. ATAMER, T., CALORI, R. (1993) : Diagnostic et décisions stratégiques, Dunod, Paris BALCAEN, S. et OOGHE, H. (2006): 35 years studies on business failure: an overview of the classical statistical methodologies and their related problems, The British Accounting Review, n 38, pp CRUTZEN, N. (2006): Les modèles dynamiques représentatifs de la défaillance de l entreprise : un état des théories en présence dans la littérature, Working Paper rédigé et présenté en vue de l obtention du Diplôme d Etudes Approfondies, HEC-Ecole de Gestion de l Université de Liège, Juin 2006 DIMITRAS, A.; ZANAKIS, S.; ZOPOUDINIS, C. (1996), A survey of business failures with an emphasis on failure prediction methods and industrial applications, European Journal of Operational Research, Vol. 90, n 3, pp HAMBRICK, D. et D AVENI, R. (1988): Large Corporate Failures as Downward Spirals, Administrative Science Quarterly, n 33, pp OOGHE, H. ; VAN WYMEERSCH, C. (1986) : Modèles prévisonnels de la faillite, Annales de Droit de Liège, n 3, pp PORTER, M.E. (1980) : Competitive Strategy : techniques for analyzing industries and competitors, Free Press, New York, 396p. VAN CAILLIE, D. et DIGHAYE, A. (2002): The concept of Economic Added Result, a new tool to prevent bankruptcy?, European Accounting Association Congress, 25 th -27 th April. VAN CAILLIE, D., SANTIN, S., CRUZEN, N., KABWIGIRI, C. (2006) : «L'analyse équilibrée des symptômes de déséquilibre de la PME à reprendre, facteur-clé du succès du processus de reprise : légitimation théorique et première validation empirique», Communication 30 présentée lors des 1ères Journées Georges Doriot, Université de Normandie
31 Merci pour votre attention Questions? Commentaires? 31
32 La défaillance des PME : processus et (auto)diagnostic CRUTZEN Nathalie, Chercheuse-doctorante, HEC-Ecole de Gestion de l Université de Liège VAN CAILLIE Didier, Professeur, HEC-Ecole de Gestion de l Université de Liège Lundi 11 juin
33 Introduction Peu d études ont été rédigées dans une perspective de PREVENTION de la défaillance Comprendre et expliquer le pourquoi et le comment de la défaillance afin de l anticiper/la prévenir Plus seulement faire un diagnostic du risque de faillite sur base des symptômes de défaillance Mais éviter la faillite en l anticipant ou en redressant la situation de l entreprise de manière durable Cette littérature est fragmentée pas de théorie unificatrice sur le pourquoi et le comment de la défaillance 2
34 Introduction Même s il a été démontré que toutes les entreprises ne se comportent pas de la même manière lorsqu elles sont défaillantes, Peu d auteurs ont identifié plusieurs trajectoires-types de défaillance en fonction des causes à l origine de la défaillance des caractéristiques intrinsèques des entreprises défaillantes Sur base de ces constatations, Objectif de notre recherche = 1. Proposer un modèle intégrateur de la littérature 2. Identifier des trajectoires-types de défaillance 3
35 Plan 1. Modèle intégrateur du processus de défaillance 1.1. Modèle théorique 1.2. Principales causes de défaillance 2. Grille opérationnelle/grille d (auto)diagnostic 3. Trajectoires de défaillance 1.1. Trois trajectoires-types d Argenti (1976) 1.2. Apports de notre étude exploratoire 4. Conclusion 4
36 Processus de défaillance Définitions économique et légale Incapacité d une entreprise à atteindre ses objectifs (financiers, sociaux, environnementaux, etc.) d une manière durable Procédure juridique : faillite ou concordat = une des sorties possibles d une dégradation économique progressive La défaillance d une entreprise n est pas un événement soudain Il s agit d un processus dynamique qui résulte de la combinaison de différents facteurs au cours du temps Luoma et Laitinen (1991) compare la défaillance de l entreprise à une maladie chez l être humain 5
37 Processus de défaillance Littérature fragmentée Recherches sur les causes Recherches sur la traduction financière du processus de défaillance (défaillance financière) Peu de recherches dynamiques et globales sur le processus de défaillance de l entreprise Réunification des enseignements des recherches précédentes en un modèle = Modèle intégrateur du processus de défaillance 6
38 Modèle intégrateur Intégration des facteurs de défaillance les plus fréquemment évoqués - des plus fondamentaux aux plus symptomatiques 4 étapes chronologiques auxquelles sont associés des facteurs de défaillance spécifiques Origine des difficultés Apparition et détérioration des symptômes de défaillance Passage au rouge des clignotants Faillite juridique Dans une perspective déterministe, toute entreprise défaillante passe par ces quatre étapes = processus standard de défaillance de l entreprise 7
39 M I C R O S O F T C O R P O R A T I O N T E M P S T 0 T 0 : C r é a t i o n d e l e n t r e p r i s e E n t r e p r i s e é q u i l i b r é e ( p o s t u l a t - g é n é r a l i t é ) T A T A : O r i g i n e d e s d i f f i c u l t é s E n t r e p r i s e d é s é q u i l i b r é e ( d a n s c e r t a i n s c a s, T A = T 0 ) S P I R A L E D E L A D É F A I L L A N C E O R G A N I S A T I O N N E L L E E n v i r o n n e m e n t m a n a g é r i a l - E x p é r i e n c e t e c h n i q u e - C o m p é t e n c e e n g e s t i o n - P e r s o n n a l i t é - C a p a c i t é d a n t i c i p a t i o n e t d a d a p t a t i o n - C a p a c i t é d e c o n t r ô l e - M o t i v a t i o n s - F a c t e u r s p e r s o n n e l s P o l i t i q u e o p é r a t i o n n e l l e D é t e r m i n e l e p r o f i l E l a b o r e R e s s o u r c e s d e l e n t r e p r i s e - R e s s o u r c e s i m m a t é r i e l l e s - R e s s o u r c e s h u m a i n e s - R e s s o u r c e s t e c h n i q u e s - R e s s o u r c e s f i n a n c i è r e s G e s t i o n d e l e n t r e p r i s e P o l i t i q u e d a p p r e n t i s s a g e e t d i n n o v a t i o n - S t r a t é g i e e t i n v e s t i s s e m e n t s - P o l i t i q u e d i n n o v a t i o n - D é v e l o p p e m e n t d e s c o m p é t e n c e s - C o r p o r a t e G o v e r n a n c e - L o c a l i s a t i o n F a b r i c a t i o n - G e s t i o n d e s R H - O r g a n i s a t i o n d e l a C h a î n e d e v a l e u r i n t e r n e - O r g a n i s a t i o n d e l a C h a î n e d e v a l e u r e x t e r n e P o l i t i q u e f i n a n c i è r e - G e s t i o n f i n a n c i è r e - G e s t i o n c o m p t a b l e - G e s t i o n a d m i n i s t r a t i v e D é t e r m i n e I n f l u e n c e l e s c o m p o r t e m e n t s e t l e s m o t i v a t i o n s P e u t i n f l u e n c e r i n d i r e c t e m e n t R & D P o l i t i q u e c o m m e r c i a l e - E q u i p e d e v e n t e - P u b l i c i t é M a r k e t i n g - P o r t e f e u i l l e - c l i e n t s - R é p o n s e a u x a t t e n t e s d e s c l i e n t s - I m a g e - G e s t i o n d e s p a i e m e n t s c l i e n t s F i n a n c e I n f l u e n c e E n v i r o n n e m e n t e x t e r n e - E n v i r o n n e m e n t g é n é r a l - E n v i r o n n e m e n t c o n c u r r e n t i e l - F a c t e u r s a c c i d e n t e l s D é t e r m i n e l e s c o n t r a i n t e s d e d i s p o n i b i l i t é s E n t r é e d a n s l a S P I R A L E I N F E R N A L E D é t e r m i n e P o s i t i o n s t r a t é g i q u e - V a l e u r d e s a c t i v i t é s - P o s i t i o n c o n c u r r e n t i e l l e D é t e r m i n e D é t e r m i n e MANQUEMENTS ERREURS I N F O R M A T I O N S I N T E R N E S U N I Q U E M E N T P H A S E D E D É F A I L L A N C E É C O N O M I Q U E T S T X SPIRALE DE LA DEFAILLANCE T Z FINANCIERE T S : A p p a r i t i o n d e s s y m p t ô m e s d e d é f a i l l a n c e A. R e c u l s u r l e m a r c h é B. D i m i n u t i o n d e l a r e n t a b i l i t é e t d e l a c o m p é t i t i v i t é / / p r e m i è r e s c r a i n t e s d e s p a r t e n a i r e s ( c l i e n t s, c r é a n c i e r s ) C. M a n q u e d a u t o f i n a n c e m e n t D. M a n q u e d e l i q u i d i t é / / d i m i n u t i o n d e s r e s s o u r c e s E. R e c h e r c h e d e c a p i t a u x e x t e r i e u r s ( e n d e t t e m e n t ) e t i n a d é q u a t i o n c r o i s s a n t e d e s p o l i t i q u e s d e l e n t r e p r i s e F. A u g m e n t a t i o n d e s c h a r g e s f i n a n c i è r e s T X G. D i m i n u t i o n d e l a s o l v a b i l i t é e t i l l i q u i d i t é c r o i s s a n t e H. M é f i a n c e e x t r ê m e d e s p r é t e u r s T Z : A p p a r i t i o n d e s c l i g n o t a n t s : F a i l l i t e d e l e n t r e p r i s e I. R e s s o u r c e s i n s u f f i s a n t e s ( n o t a m m e n t i l l i q u i d i t é e t i n s o l v a b i l i t é c r i t i q u e ) J. P o s i t i o n s t r a t é g i q u e i n a d é q u a t e ( i m a g e t e r n i e, e n t r e p r i s e p l u s c o m p é t i t i v e ) K. P o l i t i q u e s d e n t r e p r i s e i n e f f i c a c e s / i n a d a p t é e s B C I A G H J D K F E 8 OBSERVATIONS EXTERNES
40 Etape 1 Origine T E M P S T 0 T 0 : C r é a t i o n d e l e n t r e p r i s e E n t r e p r i s e é q u i li b r é e ( p o s t u l a t - g é n é r a l i t é ) T A T A : O r ig i n e d e s d i f f i c u l t é s E n t r e p r i s e d é s é q u i l i b r é e ( d a n s c e r t a in s c a s, T A = T 0 ) E N V I R O N N E M E N T Explication M A N A G E R I A L E N V I R O N N E M E N T E X T E R N E MANQUEMENTS R E S S O U R C E S G E S T I O N P o l i t i q u e d a p p r e n t i s s a g e e t d i n n o v a t i o n S P I R A L E I N F E R N A L E P o l i t i q u e o p é r a t i o n n e l l e P o l i t i q u e c o m m e r c i a l e P o s i t i o n s t r a t é g i q u e ERREURS P o l i t i q u e f i n a n c i è r e 9 S S
41 Etape 2 - Symptômes A. Recul sur le marché B. Diminution de la rentabilité et de la compétitivité // premières craintes des partenaires (clients, créanciers) C. Manque d autofinancement D. Manque de liquidité // diminution des ressources E. Recherche de capitaux exterieurs (endettement) et inadéquation croissante des politiques de l entreprise F. Augmentation des charges financières B C A D Phase 3 Phase 1 F E 10
42 Etapes 3 et 4 signaux critiques et faillite ETAPE 3 G. Diminution de la solvabilité et illiquidité croissante H. Méfiance extrême des préteurs Phase 2 ETAPE 4 I. Ressources insuffisantes (notamment illiquidité et insolvabilité critique) J. Position stratégique inadéquate (image ternie, entreprise plus compétitive) K. Politiques d entreprise inefficaces/inadaptées I G H J K 11
43 Principales causes de défaillance T E M P S T 0 T 0 : C r é a t i o n d e l e n t r e p r i s e E n t r e p r i s e é q u i li b r é e ( p o s t u l a t - g é n é r a l i t é ) T A T A : O r ig i n e d e s d i f f i c u l t é s E n t r e p r i s e d é s é q u i l i b r é e ( d a n s c e r t a in s c a s, T A = T 0 ) E N V I R O N N E M E N T Explication M A N A G E R I A L E N V I R O N N E M E N T E X T E R N E MANQUEMENTS R E S S O U R C E S G E S T I O N P o l i t i q u e d a p p r e n t i s s a g e e t d i n n o v a t i o n S P I R A L E I N F E R N A L E P o l i t i q u e o p é r a t i o n n e l l e P o l i t i q u e c o m m e r c i a l e P o s i t i o n s t r a t é g i q u e ERREURS P o l i t i q u e f i n a n c i è r e 12 S S
44 Principales causes de défaillance Environnement managérial Manque de compétences Compétences techniques et managériales, formation, expérience, capacité d anticipation, d adaptation et de contrôle Manque de qualités personnelles Attitude face au risque, à l innovation et au prestige; capacité de délégation, réalisme Manque de motivation Absence de motivation, motivations cachées, confusion dans les intérêts 13
45 Principales causes de défaillance Environnement externe Environnement général Facteurs politiques, économiques, sociaux et technologiques Environnement concurrentiel (Porter, 1980) Rivalité entre les concurrents établis Entrée de nouveaux concurrents Pouvoir de négociation des clients Pouvoir de négociation des fournisseurs Menaces des substituts 14
46 Principales causes de défaillance Ressources Manque ou inadéquation des ressources : Ressources immatérielles Ressources humaines Ressources techniques Ressources financières En fonction des deux dimensions expliquées précédemment 15
47 Principales causes de défaillance Gestion Politique d innovation et d apprentissage Problèmes de stratégie, politique d investissement inadaptée, corporate governance Politique commerciale Équipe de vente inefficace, jugement fautif du marché, dépendance à l égard de clients Politique opérationnelle Problème de localisation, de GRH, difficulté à coordonner les activités/processus Politique financière Absence d informations comptables, gestion financière problématique, mauvaise structure financière 16
48 Grille opérationnelle Dans le cadre d une réflexion sur l anticipation/la prévention des faillites, opérationnalisation du modèle intégrateur Transformation de chaque dimension/facteur du modèle théorique en une ou plusieurs questions à choix multiples diagnostic permettant une vision globale et équilibrée de la situation d une entreprise Ainsi, chaque dirigeant (accompagné idéalement de ses conseillers) peut mesurer la performance de son entreprise et identifier l origine de ses difficultés éventuelles En effet, pour anticiper/prévenir la faillite d une entreprise, seul un travail sur l origine des problèmes peut conduire à une anticipation, voire à un redressement durable de la situation de l entreprise 17
49 Grille opérationnelle Concrètement, dans le cadre d une collaboration avec la CCIlv, la BNB, l AREBS, la SOGEPA, le Tribunal de Commerce et HEC-ULg, élaboration d un site Internet en vue de la prévention des faillites Chaque dirigeant pourra ainsi mesurer (de manière confidentielle) la performance de son entreprise et sera sensibilisé à ses problèmes éventuels Proposition de 3 outils : Benchmarking financier (BNB) (Auto)diagnostic (HEC-Ulg) Fiches pratiques Soutien de leur conseiller (comptables notamment!!) 18
50 Trajectoires de défaillance A côté du processus standard de défaillance, il est possible d identifier des trajectoires spécifiques de défaillance, notamment en fonction de l origine de la défaillance et des caractéristiques des entreprises défaillantes En effet, toutes les entreprises ne se comportent pas de la même manière lorsqu elles sont défaillantes (Argenti, 1976; D Aveni, 1989) Identifier des trajectoires-types de défaillance permettrait la mise en œuvre de stratégies d anticipation et de prévention plus efficientes 19
51 Trajectoires de défaillance A ce jour, seul Argenti (1976) (+ Ooghe et De Prijcker) a mis en évidence des trajectoires-types complètes de défaillance Objectif final de notre recherche A l heure actuelle, une étude exploratoire nous a permis de confirmer les travaux d Argenti et de mettre en evidence des enseignements complémenaires (4 profils supplémentaires) Remarques : identifier des profils = une étape préalable à l identification de trajectoires spécifiques 20
52 3 trajectoires d argenti Entreprises de type 1 : les entreprises avec un profil de performance médiocre qui ne décollent jamais 21
53 3 trajectoires d Argenti Les entreprises de type 2 : les entreprises qui chutent brutalement suite à une croissance trop rapide/mal gérée 22
54 3 trajectoires d Argenti Les entreprises de type 3 : les entreprises matures qui déclinent progressivement 23
55 Notre recherche exploratoire Etude exploratoire sur base de 50 cas d entreprises défaillantes convoquées lors des séances d enquêtes commerciales au Tribunal de Commerce de Liège 50 micros et petites entreprises de l arrondissement judiciaire de Liège, de secteurs et d âges divers Analyse du contenu des entretiens et analyse de l évolution de la situation financière générale 7 profils d entreprises ressortent Profils déterminés en fonction de l origine des difficultés puis mis en relation avec les caractéristiques des entreprises 24
56 Notre recherche exploratoire 7 PROFILS d entreprises défaillantes 2 profils dominants et 5 profils mineurs 2 profils dominants (plus de 65% des cas) 1. Les entreprises avec des performances médiocres qui ne décollent jamais (21/50) 2. Les entreprises défaillantes suite à un ou plusieurs chocs externes (12/50) 25
57 Notre recherche exploratoire 5 profils mineurs 3. Les entreprises défaillantes suite à une mauvaise gestion de leur croissance (5/50) 4. Les entreprises défaillantes car les intérêts (personnels ou professionnels) des dirigeants divergent des intérêts de la société (5/50) 5. Les entreprises défaillantes suite à une mauvaise gestion de leur transmission (3/50) 6. Les entreprises qui s éteignent petit à petit suite au manque de motivation et de dynamisme de leurs membres (2/50) 7. Les entreprises défaillantes suite à des problèmes personnels (2/50) 26
58 Notre recherche exploratoire Liens entre les profils et les caractéristiques des entreprises défaillantes Sur base de notre échantillon (50 cas), seul l âge est significatif Profil 1 : majoritairement des jeunes entreprises de moins de 5 ans Profils 6 : uniquement des entreprises «matures» (de plus de 15 ans) Résultats à vérifier et à affiner sur base d une étude ultérieure plus systématique 27
59 Apports complémentaires Notre recherche confirme les résultats d Argenti (1976) : profils 1, 3 et 6 sont similaires aux profils 1, 2 et 3 proposés par Argenti. Par ailleurs, à ce jour, seul l âge a été démontré comme significatif dans l explication des différentes trajectoires que peuvent emprunter les entreprises défaillantes Apports de notre recherche = 4 profils plus spécifiques Profil 2 (chocs externes), intégré dans les profils d Argenti Profils 4 (intérêts divergeants), 5 (transmission) et 7 (facteurs personnels), non abordés par Argenti mais éléments mis en évidence dans la littérature 28
60 Conclusion Recherche en cours de développement Cependant, déjà trois contributions concrètes Modélisation unificatrice du processus de défaillance des entreprises Opérationnalisation du modèle théorique via un questionnaire d autodiagnostic Identification de profils d entreprises défaillantes en vue d identifier ultérieurement des trajectoires spécifiques Résultats à affiner et à compléter dans les prochains mois 29
61 Références principales ARGENTI, J. (1976): Corporate Collapse : the causes and symptoms, Holsted Press, McGraw- Hill, London, 1 st Edition. ATAMER, T., CALORI, R. (1993) : Diagnostic et décisions stratégiques, Dunod, Paris BALCAEN, S. et OOGHE, H. (2006): 35 years studies on business failure: an overview of the classical statistical methodologies and their related problems, The British Accounting Review, n 38, pp CRUTZEN, N. (2006): Les modèles dynamiques représentatifs de la défaillance de l entreprise : un état des théories en présence dans la littérature, Working Paper rédigé et présenté en vue de l obtention du Diplôme d Etudes Approfondies, HEC-Ecole de Gestion de l Université de Liège, Juin 2006 DIMITRAS, A.; ZANAKIS, S.; ZOPOUDINIS, C. (1996), A survey of business failures with an emphasis on failure prediction methods and industrial applications, European Journal of Operational Research, Vol. 90, n 3, pp HAMBRICK, D. et D AVENI, R. (1988): Large Corporate Failures as Downward Spirals, Administrative Science Quarterly, n 33, pp OOGHE, H. ; VAN WYMEERSCH, C. (1986) : Modèles prévisonnels de la faillite, Annales de Droit de Liège, n 3, pp PORTER, M.E. (1980) : Competitive Strategy : techniques for analyzing industries and competitors, Free Press, New York, 396p. VAN CAILLIE, D. et DIGHAYE, A. (2002): The concept of Economic Added Result, a new tool to prevent bankruptcy?, European Accounting Association Congress, 25 th -27 th April. VAN CAILLIE, D., SANTIN, S., CRUZEN, N., KABWIGIRI, C. (2006) : «L'analyse équilibrée des symptômes de déséquilibre de la PME à reprendre, facteur-clé du succès du processus de reprise : légitimation théorique et première validation empirique», Communication 30 présentée lors des 1ères Journées Georges Doriot, Université de Normandie
62 Merci pour votre attention Questions? Commentaires? 31
Transmission de la PME et diagnostic de performance : un lien indissociable
Transmission de la PME et diagnostic de performance : un lien indissociable Séminaire présenté par : Didier Van Caillie (Professeur) et Nathalie Crutzen (Docteur en Sciences Economiques et de Gestion)
Plus en détailLe marketing stratégique
Chapitre2 Le marketing stratégique I. La démarche stratégique La démarche marketing comporte trois phases : analyse, planification et mise en œuvre. II. Le diagnostic stratégique Le diagnostic stratégique
Plus en détailLa méthode des scores, particulièrement de la Banque de France
La méthode des scores, particulièrement de la Banque de France Devant la multiplication des défaillances d entreprises au cours des années 80 et début des années 90, la Banque de France a produit des travaux
Plus en détailA / BIOGRAPHY. 2005-2009 : Doctorat en Sciences Economiques et de Gestion (Ph.D.), Louvain School of Management Université catholique de Louvain
Albert B.R. LWANGO, PhD. Finance, Innovation and Entrepreneurship Groupe ESC Troyes Contact address : 217 avenue Pierre Brossolette BP 710 10002 Troyes cedex - France Phone : +33(0)3 25 71 22 79 Mail :
Plus en détailMesure du surendettement en Europe
Mesure du surendettement en Europe Conférence du 24 juin 2008 Didier Davydoff, Directeur de l OEE 0EE - Observatoire de l'épargne européenne 1 Introduction: l augmentation des encours de crédit aux ménages
Plus en détailANALYSE DU RISQUE DE CRÉDIT
ANALYSE DU RISQUE DE CRÉDIT Banque & Marchés Cécile Kharoubi Professeur de Finance ESCP Europe Philippe Thomas Professeur de Finance ESCP Europe TABLE DES MATIÈRES Introduction... 15 Chapitre 1 Le risque
Plus en détailManuel de recherche en sciences sociales
Résumé de QUIVY R; VAN CAMPENHOUDT L. 95, "Manuel de recherches en sciences sociales", Dunod Cours de TC5 du DEA GSI de l intergroupe des écoles Centrales 11/2002 Manuel de recherche en sciences sociales
Plus en détailTABLE DES MATIÈRES. II. La théorie de la valeur... 20 A. Les notions de base de mathématiques financières... 20 B. Les annuités constantes...
TABLE DES MATIÈRES CHAPITRE 1 La valeur et le temps... 15 I. De la difficulté d estimer la valeur d un bien... 15 A. La valeur est une rente... 16 B. La valeur est un retour sur investissement... 18 II.
Plus en détailLe financement de l entreprise
Le financement de l entreprise Lors de sa création, puis au cours de son développement, l entreprise au moment opportun, doit détenir les ressources financières nécessaires pour faire face à ses échéances,
Plus en détailImplanter un tableau de bord stratégique de type «Balanced ScoreCard» en contexte PME : pourquoi et comment?
Implanter un tableau de bord stratégique de type «Balanced ScoreCard» en contexte PME : pourquoi et comment? Le cas «Didan Sport SPRL» 22 avril 2005 Institut des Experts-Comptables, Verviers Par Didier
Plus en détailCYCLE DIRIGEANT FEDESAP/HEC
CYCLE DIRIGEANT FEDESAP/HEC «POUR UNE ENTREPRISE DES SERVICES A LA PERSONNE PROFESSIONNELLE ET PERENNE» FEDESAP : TOUR CIT, 3 rue de l Arrivée 75749 PARIS CEDEX 15 Tél : 01 45 38 44 11 contact@fedesap.org
Plus en détailLES 11 COMPÉTENCES CLÉ DU COACH SELON LE RÉFÉRENTIEL ICF OBJECTIFS CERTIFICATION PRINCIPES ET ORIENTATIONS
ACTIVISION Coaching : un cursus de formation complet accrédité ICF pour acquérir les compétences et la posture du coach professionnel. Une formation professionnelle, pour des professionnels, par des professionnels.
Plus en détailB - La lecture du bilan
8.2 La lecture des comptes annuels B - La lecture du bilan Référence Internet Saisissez la «Référence Internet» dans le moteur de recherche du site www.editions-tissot.fr pour accéder à ce chapitre actualisé
Plus en détailEtude de marché. Idée de depart. Etude de l environnement et des offres existantes. Clients. actuels. Choix de la cible précise
Etude de marché Selon l Agence Pour la Création d Entreprise (APCE), 70% des cas de défaillance ont pour origine la mauvaise qualité des études de marché, que celles-ci soient mal réalisées ou de manière
Plus en détailProgramme détaillé MASTER DE MANAGEMENT ET DE STRATEGIE D ENTREPRISE. Objectifs de la formation. Les métiers. Niveau et durée de la formation
Objectifs de la formation Les métiers Ce Master valide votre qualification professionnelle et votre aptitude à tenir les emplois de cadres et futurs cadres supérieurs dans les professions industrielles
Plus en détailConcevoir des supply chains résilientes
Concevoir des supply chains résilientes Karine Evrard Samuel CERAG UMR 5820 Université de Grenoble, France Définition de la résilience appliquée aux supply chains La résilience est la capacité à revenir
Plus en détailUniversité de Haute Alsace. Domaine. Sciences Humaines et Sociales. MASTER Mention Éducation, Formation, Communication UHA, ULP, Nancy 2
Centre Universitaire de Formation des Enseignants & des Formateurs Laboratoire Interuniversitaire de Sciences de l Education et de la Communication Université de Haute Alsace Domaine Sciences Humaines
Plus en détailTechniques du Data Mining pour la prédiction de faillite des entreprises et la gestion du risque de crédit
Techniques du Data Mining pour la prédiction de faillite des entreprises et la gestion du risque de crédit Adil Belhouari HEC - Montréal - Journées de l Optimisation 2005-09 Mai 2005 PLAN DE LA PRÉSENTATION
Plus en détailwww.pwc.lu/secteur-public Gestion des risques, contrôle interne et audit interne
www.pwc.lu/secteur-public Gestion des risques, contrôle interne et audit interne Contexte Depuis plusieurs années, les institutions publiques doivent faire face à de nouveaux défis pour améliorer leurs
Plus en détailLes risques liés à l activité de l entreprise : quels outils pour les identifier?
Les risques liés à l activité de l entreprise : quels outils pour les identifier? Alger, le 23-24 Novembre 2009 Présentée par: Mlle Amina NADJI Doctorante en 3ème année sciences économiques (CRIISEA, Centre
Plus en détailLe droit des faillites dans cinq États à haut niveau d efficience
Le droit des faillites dans cinq États à haut niveau d efficience Le Secrétariat d État à l économie (Seco) et l Office fédéral de la justice (OFJ) ont confié à Ernst&Young un mandat consistant à établir
Plus en détailDoes it pay to improve Corporate Governance? An empirical analysis of European Equities
Does it pay to improve Corporate Governance? An empirical analysis of European Equities Joseph GAWER NATIXIS Asset Management Université Paris Dauphine joseph.gawer@am.natixis.com Association Française
Plus en détailFormation de dirigeant de PME
Formation Dirigeant de PME Public : Cette formation est centrée sur le chef d entreprise ou futur chef d entreprise qui a besoin de s approprier ou de perfectionner les outils du management global d entreprise
Plus en détailProgramme ESC 2. Les MAJEURES du semestre d automne 2013. Septembre à décembre
Programme ESC 2 Les MAJEURES du semestre d automne 2013 Septembre à décembre Les étudiants accueillis en séjour d études à l ESC PAU choisissent un programme d études spécialisé. Chaque Majeure compte
Plus en détailMANIFESTE DE L AUTO-NOTATION ET DE L AUTO-EVALUATION DES TPE-PME
MANIFESTE DE L AUTO-NOTATION ET DE L AUTO-EVALUATION DES TPE-PME Pour des relations Banque-Entreprise et Investisseur-Entreprise mieux équilibrées et apaisées Définition d un Manifeste : «Proclamation
Plus en détailLe WACC est-il le coût du capital?
Echanges d'expériences Comptabilité et communication financière Dans une évaluation fondée sur la méthode DCF, l objectif premier du WACC est d intégrer l impact positif de la dette sur la valeur des actifs.
Plus en détailOPTIMISATION DE LA MAINTENANCE DES EQUIPEMENTS DE MANUTENTION DU TERMINAL A CONTENEURS DE BEJAIA (BMT)
OPTIMISATION DE LA MAINTENANCE DES EQUIPEMENTS DE MANUTENTION DU TERMINAL A CONTENEURS DE BEJAIA (BMT) LAGGOUNE Radouane 1 et HADDAD Cherifa 2 1,2: Dépt. de G. Mécanique, université de Bejaia, Targa-Ouzemour
Plus en détailLa cotation Banque de France
ENTREPRISES PROFESSION BANCAIRE La cotation Banque de France Guide de référence 2011 Une référence pour le dialogue entre la banque et l entreprise Sommaire LA COTATION BANQUE DE FRANCE 1.1. UNE COTATION
Plus en détailLes modèles de prévision de la défaillance des entreprises françaises : une approche comparative
Business School W O R K I N G P A P E R S E R I E S Working Paper 2014-317 Les modèles de prévision de la défaillance des entreprises françaises : une approche comparative Sami Ben Jabeur Youssef Fahmi
Plus en détailDEA ès Sciences de Gestion. DES en Sciences Economiques. Ingénieur diplômé de l'ecole Polytechnique de Paris.
Education René Demeestere Emeritus Professor, Department Accounting and Management Control DEA ès Sciences de Gestion. DES en Sciences Economiques. Ingénieur diplômé de l'ecole Polytechnique de Paris.
Plus en détailUNIVERSITÉ DE MONTRÉAL DÉPARTEMENT DE SOCIOLOGIE ************* Cours de niveau gradué en méthodes quantitatives *************
************* Cours de niveau gradué en méthodes quantitatives ************* SOL 6210 - Analyse quantitative avancée Le séminaire d analyse quantitative avancée se donne en classe une fois par année. Chaque
Plus en détailClient : AGEFOS PME AQUITAINE Mission : Actions management Année : 2010. Droit et obligation de l entreprise au regard du code du travail
Drroiitt ett oblliigattiions de ll enttrreprriise au rregarrd du code du ttrravaiill Action Objectifs Droit et obligation de l entreprise au regard du code du travail Appréhender les dernières évolutions
Plus en détailL'analyse de la structure financière
2 L'analyse de la structure financière Les différentes conceptions La structure financière d une entreprise dépend principalement des contraintes technico-économiques liées à la nature des activités développées
Plus en détailPlan d actions «Gérer la crise C est. anticiper la reprise»
Plan d actions «Gérer la crise C est anticiper la reprise» 1 Préambule La décélération de l activité économique observée en 2008 s est approfondie en 2009, les principaux indicateurs sont au rouge. Chômage
Plus en détailLa Transparence des Coûts en Microfinance Mise en oeuvre de la Transparence en Afrique de L Ouest
La Transparence des Coûts en Microfinance Mise en oeuvre de la Transparence en Afrique de L Ouest MicroFinance Transparency Initiative sur la Transparence des Coûts en Afrique de l Ouest Juillet 2010 Plan
Plus en détailENTREPRISES EN DIFFICULTE. Gestion de la crise
ENTREPRISES EN DIFFICULTE Gestion de la crise Gestion de la crise Faire face à la crise. S entourer: sortir de son environnement habituel pour s entourer de professionnels spécialisés: avocats, experts-comptables,
Plus en détailDoctorate of Business Administration Programme francophone
Mis à jour le 11-10-13 Doctorate of Business Administration Programme francophone 1. Présentation du programme DBA(F) Le programme Doctorate of Business Administration (DBA) assuré à distance par l American
Plus en détailPrior to joining L'Oréal, he spent 11 years working for various Pharmaceutical companies.
CAILLAUD Frédéric Directeur du Licensing L'ORÉAL Frédéric Caillaud joined L'Oréal in 1994 as Director of the Licensing and Business Development Department in charge of negotiating alliances, licensing
Plus en détailManagement Stratégique. Saïd YAMI Maître de Conférences en Sciences de Gestion ERFI/ISEM Université Montpellier 1 Cours de Master 1.
Management Stratégique Saïd YAMI Maître de Conférences en Sciences de Gestion ERFI/ISEM Université Montpellier 1 Cours de Master 1 Plan du Module 3 Chap.3- Les modèles fondés sur la structure des marchés
Plus en détailINITIATION À LA COMPTABILITÉ GÉNÉRALE
Comptabilité 155 INITIATION À LA COMPTABILITÉ GÉNÉRALE Etre capable d assurer le suivi quotidien des opérations courantes dans une entreprise afin de faciliter les échanges avec son expert comptable. Assistante
Plus en détailMASTER EUROPEEN EN MANAGEMENT ET STRATEGIE D ENTREPRISE SPECIALISATION MANAGEMENT DU DEVELOPPEMENT DURABLE
MASTER EUROPEEN EN MANAGEMENT ET STRATEGIE D ENTREPRISE SPECIALISATION MANAGEMENT DU DEVELOPPEMENT DURABLE Diplôme Européen reconnu par la Fédération Européenne des Ecoles ; www.fede.org - BAC+5 Présentation
Plus en détailDirection de l Entreprise - OUTILS DE PILOTAGE DE L ENTREPRISE (OPE) «Gestion de la P.M.E, gérer un Centre de Profit»
Direction de l Entreprise - OUTILS DE PILOTAGE DE L ENTREPRISE (OPE) «Gestion de la P.M.E, gérer un Centre de Profit» Public visé : - Prendre du recul sur l action quotidienne, d élargir sa Dirigeants,
Plus en détailUniversité du Sud-Toulon Var IUT Toulon Var PROGRAMME DE LA FORMATION. Licence Professionnelle Management des Organisations
Université du Sud-Toulon Var IUT Toulon Var PROGRAMME DE LA FORMATION Licence Professionnelle Management des Organisations Spécialité Ressources Humaines et Conduite de Projets Formation initiale/ Contrat
Plus en détailDossier de presse 28 janvier 2013
Dossier de presse 28 janvier 2013 1. Pourquoi un Centre pour Entreprises en difficulté en Wallonie? Certes, le nombre de faillites augmente. Mais, c est surtout, le fait de voir qu un conseil rapide et
Plus en détailLa boite à outils du dirigeant, Dispositif packagé ou modularisable en fonction des besoins
La boite à outils du dirigeant, Dispositif packagé ou modularisable en fonction des besoins Durée : Minimum 14h Maximum 182h (Ce choix permet de valider 10% du Titre de niveau II «chef d entreprise développeur
Plus en détailManagement Chapitre 3 Diriger et décider
I) Les décisions et les processus décisionnels A) La notion de décision Diriger une entreprise c est avant tout exercer un pouvoir décisionnel. Décider c est transformer une information en action. C est
Plus en détailPratiques et besoins de financement des entreprises artisanales
ÉTUDES et Recherches de l Institut Supérieur des Métiers Pratiques et besoins de financement des entreprises artisanales FÉVRIER 2014 Présentation des résultats Pratiques et besoins de financement des
Plus en détailProjet. Présentation du projet. Performance in Relationships Adapted to extended Innovation with Suppliers. Coordinateur du Projet
Projet Performance in Relationships Adapted to extended Innovation with Suppliers Praxis (nf, d'origine grec), signifiant action, désigne l'ensemble des activités humaines susceptibles de transformer le
Plus en détailMaster in Economics and Business
Master in Economics and Business Préambule Le département d Economie de Sciences Po se développe à l image d une école, il est structuré par une faculté disciplinaire permanente, un portefeuille de masters
Plus en détailQuelles exigences pour la qualité de la formation à distance?
Conférence Pédagogique INNOVATION PEDAGOGIQUE ET ENSEIGNEMENT SUPERIEUR Quelles exigences pour la qualité de la formation à distance? Bernard Dumont http://bdumont.consultant.free.fr Ouagadougou, 16 mai
Plus en détailQuelques réflexions introductives sur le rôle de la confiance dans le travail collaboratif
Quelques réflexions introductives sur le rôle de la confiance dans le travail collaboratif Laurent KARSENTY CRTD-CNAM (Paris) ErgoManagement (Toulouse) www.ergomanagement.fr Plan de la présentation 1.
Plus en détailRecherche et méthodologie en criminologie (CRM 6725 A & B)
Département de criminology/department of criminology Hiver 2014 Fernando Acosta facosta@uottawa.ca Pavillon des Sciences sociales, bureau 13022 Téléphone : (613) 562-5800 (1790) Mercredi : 8h30-11h30 Salle
Plus en détailCursus manager dirigeant Un nouvel élan pour votre carrière, un diplôme de Haut Niveau
Cursus manager dirigeant Un nouvel élan pour votre carrière, un diplôme de Haut Niveau 2015-2017 The World s First Business School (est. 1819) 2 EuROPEAn IdEnTITY GLObAL PERSPECTIVE The World s First Business
Plus en détailBologne à l EPFL. Réforme de Bologne Implications pour l EPFL. Prof. Dominique Bonvin, Doyen Bachelor-Master
Bologne à l EPFL Réforme de Bologne Implications pour l EPFL Prof. Dominique Bonvin, Doyen Bachelor-Master EPFL Quelques chiffres 6 600 Etudiants, 23% femmes, 38% étrangers, 109 nationalités 1 400 Doctorants
Plus en détailEtude Benchmarking 2010 sur les formations existantes apparentées au métier de Business Developer en Innovation
Un programme animé par Systematic et copiloté par Systematic, Opticsvalley et le réseau des Chambres de Commerce et d Industrie Paris-Ile-de-France Etude Benchmarking 2010 sur les formations existantes
Plus en détailProjet SINF2275 «Data mining and decision making» Projet classification et credit scoring
Projet SINF2275 «Data mining and decision making» Projet classification et credit scoring Année académique 2006-2007 Professeurs : Marco Saerens Adresse : Université catholique de Louvain Information Systems
Plus en détailLa référence pour maîtriser votre risque. Guide de référence. de la cotation
La référence pour maîtriser votre risque Guide de référence de la cotation MARS 2015 Sommaire 1. LA COTATION : UN PROCESSUS D APPRÉCIATION DE LA SITUATION FINANCIÈRE DES ENTREPRISES 1 1.1. POURQUOI LA
Plus en détailPROGRAMME DETAILLE DU «STAGE MASTER DE REPRISE D ENTREPRISE»
PROGRAMME DETAILLE DU «STAGE MASTER DE REPRISE D ENTREPRISE» I - CADRER SON PROJET A - Mon profil particulier de repreneur : caractéristiques et points forts B - Mes facteurs clés de réussite et mes points
Plus en détailOnline Executive Master in Management. Séance d information 24 septembre 09
Online Executive Master in Management Séance d information 24 septembre 09 3 Business Schools 1 formation post-universitaire à distance Avec le soutien du Fonds social européen et de la Région wallonne
Plus en détailMASTER EUROPEEN EN MANAGEMENT ET STRATEGIE D ENTREPRISE MSE. Diplôme Européen reconnu par la Fédération Européenne des Ecoles ; www.fede.
MASTER EUROPEEN EN MANAGEMENT ET STRATEGIE D ENTREPRISE MSE Diplôme Européen reconnu par la Fédération Européenne des Ecoles ; www.fede.org - BAC+5 Présentation Ce programme de formation interdisciplinaire
Plus en détailFilière «Économie et Entreprise» 2015/2016
Filière «Économie et Entreprise» 2015/2016 1. Présentation de la filière Économie et Entreprise La filière «Economie et entreprises» de quatrième année de SciencesPo Strasbourg donne aux étudiants, dans
Plus en détailEric BARGET, MCF à la Faculté des sports de Poitiers CEREGE (Centre de Recherche en Gestion), IAE de Poitiers
Journée d étude sur «la métalogistique des événements sportifs» CRO3S / UFR STAPS d Orléans / 2 mai 2006 Eric BARGET, MCF à la Faculté des sports de Poitiers CEREGE (Centre de Recherche en Gestion), IAE
Plus en détail1. Les augmentations du salaire de qualification
LES FICHES OUTILS RESSOURCES HUMAINES Les augmentations du salairre de INTRODUCTION Les augmentations du salaire de base facilitent la maîtrise de la masse salariale et stimulent la motivation et la rétention
Plus en détailPrincipes d octroi de crédit et rôle des garanties. Eric Schneider 25.01.2008
Principes d octroi de crédit et rôle des garanties Eric Schneider 25.01.2008 Introduction «Mieux vaut un bon crédit en blanc qu un crédit mal garanti» Vieil adage bancaire Responsabilité Principes d octroi
Plus en détailCCIFER Executive Master Management. En partenariat avec ESCP Europe
CCIFER Executive Master Management En partenariat avec ESCP Europe Partenaire pédagogique Ecole Supérieure de Commerce de Paris ESCP Europe, un partenaire de premier rang - 5 campus à Paris, Londres, Berlin,
Plus en détail«Une bonne thèse répond à une question très précise!» : comment l enseigner?
«Une bonne thèse répond à une question très précise!» : comment l enseigner? Congrès du CNGE Angers Novembre 2008 Sébastien Cadier*, Isabelle Aubin**, Pierre Barraine* *Département de médecine générale
Plus en détail2. Les conseils sur la convenance ne suffisent pas
Le 15 juin 2015 Leslie Rose Avocate-conseil principale, Financement des sociétés British Columbia Security Commission C.P. 10142, Pacific Centre 701, rue West Georgia Vancouver, Colombie-Britannique V7Y
Plus en détailMaster of Advanced Studies HES-SO (MAS) en QUALITY & STRATEGY MANAGEMENT. www.masterqsm.ch
Master of Advanced Studies HES-SO (MAS) en QUALITY & STRATEGY MANAGEMENT www.masterqsm.ch Master of Advanced Studies HES-SO (MAS) en QUALITY & STRATEGY MANAGEMENT 1. MAS QSM Le MAS QSM est une formation
Plus en détailManagement des organisations et stratégies Dossier n 10 Veille et intelligence économique
Management des organisations et stratégies Dossier n 10 Veille et intelligence économique.i. Les enjeux et domaines de la veille.ii. La mise en place d un processus de veille.iii. Illustration d une démarche
Plus en détailMaster Ressources Humaines
1 - Objectifs de formation du Master Le Master comprend deux années : Première année : Seconde année : La première année est dédiée à l acquisition des connaissances fondamentales en gestion des ressources
Plus en détailLignes directrices sur les modalités des interventions en prêt et en capital de la SOGEPA
Lignes directrices sur les modalités des interventions en prêt et en capital de la SOGEPA Les présentes lignes directrices formalisent les principes généraux de bonne gestion et de bonne administration
Plus en détailLE PRET À LA CRÉATION D ENTREPRISE DE A À Z
DOSSIER DE PRESSE NOVEMBRE 2006 POUR FINANCER ET ACCOMPAGNER LES PME LE PRET À LA CRÉATION D ENTREPRISE DE A À Z 13 millions de Français rêvent de créer leur entreprise (enquête IFOP, janvier 2006). En
Plus en détailMaîtriser les mutations
Maîtriser les mutations Avec UNE Supply chain AGILE La réflexion porte ses fruits www.cereza.fr TALAN Group Notre savoir-faire : maîtriser les mutations et en faire une force pour l entreprise Cereza,
Plus en détailMaster en Gestion des Ressources Humaines. à finalité spécialisée
Master en Gestion des Ressources Humaines à finalité spécialisée Introduction Ce nouveau Master à finalité spécialisée est organisé conjointement par l'institut des Sciences Humaines et Sociales (ISHS)
Plus en détailLES ENSEIGNEMENTS DE L OBSERVATOIRE DE L ENDETTEMENT DES MENAGES. LES CREDITS DE TRESORERIE AUX PARTICULIERS EN FRANCE
LES ENSEIGNEMENTS DE L OBSERVATOIRE DE L ENDETTEMENT DES MENAGES. LES CREDITS DE TRESORERIE AUX PARTICULIERS EN FRANCE Michel MOUILLART Directeur Scientifique de l Observatoire de l Endettement des Ménages
Plus en détailProgramme Bachelor Semestre d automne 2015
Programme Bachelor Semestre d automne 2015 Catalogue de cours Droit International p. 2 International Marketing p. 3 Business Development Strategy p. 4 Analyse & Gestion Financière p. 5 Business Games I
Plus en détailEpargne et investissement
Epargne et investissement Nature du sujet : Sujet de type «mise en relation». Mots-clés / Définitions : Tous! «Epargne» : Part du revenu qui n est pas consommée Epargne des ménages : - Concept le plus
Plus en détail75 007 Paris Bâtiment F, Bureau 101 B
FROUTÉ PHILIPPE Né le 13/04/1980 27 ans Célibataire Adresse Personnelle Adresse Professionnelle 29, rue Rousselet Université de Paris X Nanterre 75 007 Paris Bâtiment F, Bureau 101 B Tél : + 33 (0)1.56.58.29.23
Plus en détailWellness Management 66 Avenue des Champs-Elysées 75008 - PARIS www.wellness-management.com contact@wellness-management.com. Feel Well Work Well
Wellness Management 66 Avenue des Champs-Elysées 75008 - PARIS www.wellness-management.com contact@wellness-management.com Feel Well Work Well POUR MIEUX TRAVAILLER ensemble LE CAPITAL HUMAIN RESTE LA
Plus en détailsentée e et soutenue publiquement pour le Doctorat de l Universitl
Du rôle des signaux faibles sur la reconfiguration des processus de la chaîne de valeur de l organisation : l exemple d une centrale d achats de la grande distribution française Thèse présent sentée e
Plus en détailL ASSURANCE DE PRÊT? Les clés pour faire le bon choix
particuliers PROFESSIONNELS professionnels entreprises entreprises GÉNÉRATION RESPONSABLE Être un assureur responsable, c est donner à chacun les moyens de faire les bons choix pour protéger ce qui lui
Plus en détailDISCOUNTED CASH-FLOW
DISCOUNTED CASH-FLOW Principes généraux La méthode des flux futurs de trésorerie, également désignée sous le terme de Discounted Cash Flow (DCF), est très largement admise en matière d évaluation d actif
Plus en détailFiche. Le diagnostic financier. 1 Introduction. 2 Le contexte du diagnostic. A Les objectifs du diagnostic financier. B Les préalables du diagnostic
Le diagnostic financier Fiche 1 1 Introduction Le diagnostic financier permet d évaluer le potentiel de l entité. Il peut se faire en différentes occasions (achat d entreprise, placements, demande d emprunt,
Plus en détailFinance pour Manager non financier. Formation
Page 1/5 Formation Référence : Durée 1 : 2 semaines Date : Du 02 au 13 Novembre 2015 Type de formation : Inter-Entreprise Lieu : INTERNALE CONSULTING-CASABLANCA (MAROC) Prix et modalités de paiement Le
Plus en détailUE Marketing Stratégique
UE Marketing Stratégique Modèles et Méthodes du Marketing Stratégique Les différents modèles et méthodes en Marketing Stratégique Introduction Analyse des besoins (du marché de référence) Analyse d attractivité
Plus en détailLe plan d action marketing et commercial : De la réflexion marketing à l action commerciale
Le plan d action marketing et : De la réflexion marketing à l action e Un document qui oblige à réfléchir et à prendre du recul sur l activité, en mêlant l analyse marketing à l action e 1 L analyse marketing
Plus en détailCURRICULUM VITAE Marianne Verdier Née le 9 mars 1980
CURRICULUM VITAE Marianne Verdier Née le 9 mars 1980 1. Cursus professionnel Septembre 2014 2012-2014 2009-2012 Professeur des Universités à l Université Paris 2 Panthéon Assas. Chercheur au CRED, Centre
Plus en détailSTRATEGIES INTERNET INTRODUCTION AUX. Vers une approche globale de la présence sur Internet
INTRODUCTION AUX STRATEGIES INTERNET Vers une approche globale de la présence sur Internet 2008 Philippe FLOC H Strategic Consulting Tous droits réservés Introduction aux Strategies Internet 22/02/2008
Plus en détail«Credit scoring» : une approche objective dans l'octroi de crédit?
«Credit scoring» : une approche objective dans l'octroi de crédit? Le credit scoring, ou encore scoring d'octroi, est un des outils mis en oeuvre lors de l'analyse risque d'une demande de crédit par les
Plus en détail2- L'intermédiation financière comme surveillance déléguée
2- L'intermédiation financière comme surveillance déléguée Expliquer la place des banques comme intermédiaires dans les financements (Diamond, 1984). Intermédiaire financier : agent à qui est délégué l'investissement
Plus en détailISBN-13 : 978-2-922325-43-0 Dépôt légal : Bibliothèque et Archives nationales du Québec, 2009
REMERCIEMENTS AUX PARTENAIRES Cette étude a été réalisée grâce à la participation financière de la Commission des partenaires du marché du travail et du ministère de l Éducation, du Loisir et du Sport.
Plus en détailLa diffusion du Registre du Commerce et des Sociétés en France
La diffusion du Registre du Commerce et des Sociétés en France Electronic dissemination of the French Register of Commerce and Trade Jacques DOUCEDE Président du GIE Infogreffe - Greffier du Tribunal de
Plus en détailC ) Détail volets A, B, C, D et E. Hypothèses (facteurs externes au projet) Sources de vérification. Actions Objectifs Méthode, résultats
C ) Détail volets A, B, C, D et E Actions Objectifs Méthode, résultats VOLET A : JUMELAGE DE 18 MOIS Rapports d avancement du projet. Réorganisation de l administration fiscale Rapports des voyages d étude.
Plus en détailCohésion d Equipe - Team Building
Public concerné : Cadres et cadres supérieurs. Cohésion d Equipe - Team Building Objectifs : Comprendre les mécanismes de fonctionnement d une équipe. Comprendre les rôles de chacun et le rôle de l encadreur.
Plus en détailTitre 4 - Analyse de l impact de la résiliation annuelle sur les marges des contrats emprunteurs
Titre 4 - Analyse de l impact de la résiliation annuelle sur les marges des contrats emprunteurs 4.1 Le concept d Analyse en Temps Probabilisé Le concept d Analyse en Temps Probabilisé, développé et appliqué
Plus en détailLumière sur le dossier de crédit
752371475796195784410514425034919229125966691403 731357165987887390517388525458146660281582692990 476305115530580849601916633892027886521971369998 056438566201480982709642757557742937993251169491 138256991401648917557143532396695127816459553153
Plus en détailPLAN DE COURS. Département de sociologie Université du Québec à Montréal
PLAN DE COURS Département de sociologie Université du Québec à Montréal Sigle : SOC 1011 Groupe : 10 Titre : Méthodes de recherche en sociologie I Session : Hiver 2015 Enseignant : Romain Paumier Téléphone
Plus en détailLICENCE Administration publique Parcours : MANAGEMENT PUBLIC 2 ème année
LICENCE Administration publique Parcours : MANAGEMENT PUBLIC 2 ème année CONTENU DES ENSEIGNEMENTS ET MODALITES D EVALUATION Semestre 1 : 30 crédits 9 EC obligatoires 1 EC optionnelle à choisir parmi 2
Plus en détailMASTER FINANCE PARCOURS GESTION DES RISQUES FINANCIERS
MASTER FINANCE PARCOURS GESTION DES RISQUES FINANCIERS Domaine ministériel : Droit, Economie, Présentation Nature de la formation : Diplôme national de l'enseignement supérieur Durée : 1 Présentation Les
Plus en détailP résentation. L ensemble des concepts et des outils de la Gestion des Ressources Humaines. La Gestion des Ressources Humaines (collection Les Zoom s)
P résentation L ensemble des concepts et des outils de la Gestion des Ressources Humaines est développé dans le livre rédigé par Chloé Guillot-Soulez et publié dans la même collection : La Gestion des
Plus en détail